O Conselho Municipal da Cidade de Nampula prevê gastar, no presente ano, pouco mais de 5.500.000,00 METICAIS, no processo de reorganização da gestão funerária. Entre as actividades previstas, destacam-se a intervenções no muro de vedação do Cemitério novo; reabilitação da cobertura da Capela do Cemitério de São João de Brito e a vedação dos Cemitérios Comunitários de São José e Nakithe, na Unidade Comunal Samora Machel em Namicopo.
Refira-se que a edilidade tomou, muito recentemente, a decisão de interditar a realização de sepulturas no Cemitério de São João de Brito que, apesar de cheio, continuava registar novos enterros. Desde que o actual presidente do Conselho Municipal, Castro Namuaca, tomou as rédeas, na direcção dos destinos da autarquia virou as suas atenções para a área dos cemitérios, numa acção que, segundo suas palavras, visa dar dignidade àqueles que, em vida, deram o seu contributo para o desenvolvimento da cidade.
A cidade de Nampula conta com cerca de 200 cemitérios, na sua maioria comunitários e alguns deles sem espaço para acolher novas sepulturas, havendo, por isso, necessidade de sua vedação. Para além dos cemitérios municipais, neste momento encontramse vedados ou em processo de construção das vedações dos cemitérios comunitários da Barragem, adjacente ao Cemitério S. João de Brito, de Mutomote e de Cotocuane.
Foram ainda identificados dois espaços, nas Unidades Comunais de Namuatho, em Mutauanha e Nampaco, em Namutequeliua, para a construção, num futuro próximo, de dois novos cemitérios municipais, num esforço, segundo Joaquim Venla, Vereador da área de Salubridade, Higiene e Gestão Funerária, tendentes a aproximar cada vez mais este serviço aos munícipes.
Para Venla, estes esforços começaram no mandato passado com a introdução do balcão único, instalado junto do Hospital Central, congregando o Conselho Municipal, os Registos e Notariado e o próprio Hospital, o que veio facilitar em grande escala a vida do munícipe.
