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Renamo proíbe uso de escoltas militares na EN1 entre Muxúnguè e Save, centro de Moçambique

Renamo proíbe uso de escoltas militares na EN1 entre Muxúnguè e Save

A Renamo, maior partido da oposição em Moçambique, apela à população para não recorrer à escolta militar das Forças de Defesa e Segurança (FDS) para atravessar o troço entre Múxunguè e o Rio Save e vice-versa com vista a evitar danos humanos e materiais resultantes de ataques por si perpetrados supostamente para impedir a circulação de tropas e material bélico para a província de Sofala.

Segundo a informação posta a circular pelo partido liderado por Afonso Dhlakama, operações estão unicamente focadas para atacar alvos militares em virtude de o Governo estar alegadamente a usar os civis como escudo. “O comando operativo informa igualmente que nenhuma viatura civil será atacada pelo que não há necessidade de as viaturas circularem agrupadas ou em caravanas. O comando operativo das Forças Revolucionas da Resistência de Moçambique pede a compreensão e colaboração do povo”.

António Muchanga, porta-voz da Renamo, confirmou ao @Verdade a proibição de se usar a escolta das FDS para atravessar aquele troço e disse que o seu partido sempre apelou à população para agir dessa forma, pois os seus ataques nunca foram contra civis, mas contra as tropas governamentais.

Entretanto, a Renamo, segundo Muchanga, não assume a autoria dos dois ataques ocorridos no último sábado, um de manhã e outro no princípio da noite, acto resultou no ferimento de cinco pessoas, incluindo uma criança.

 

Cidade de Maputo na mira de homens armados?

Outras informações postas a circular através das redes sociais dão conta de que a Renamo terá definido a capital moçambicana como a próxima zona a atacar como forma de pressionar o Governo a ceder às suas exigências. Neste contexto, outra informação dá conta de que o Governo já está a par do assunto, tendo, durante o fim-de-semana, realizado uma série de encontros com vista a impedir qualquer tentativa de ataque.

Tentativas do @Verdade de ouvir o Governo através do Ministério da Defesa Nacional sobre este assunto redundaram no fracasso. António Muchanga, da Renamo, disse-nos que não está informado sobre o assunto, até porque na qualidade de porta-voz não cabe a ele se pronunciar sobre os planos de investidas militares da Perdiz.

 

CONFIRA OS INCIDENTES ARMADOS QUE TEMOS REGISTADO DESDE O INÍCIO DA GUERRA

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