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Renamo diz que possui homens a altura para responder a provocações

O director da campanha eleitoral da Renamo a nível da província central de Manica, Ilídio Guilherme, diz que o seu partido possui “homens a altura” para responder a todas as “provocações” da Frelimo, mas que não o faz porque o objectivo principal “é levar Afonso Dhlakama a Ponta Vermelha”.

Desvalorizando as deserções de membros do seu partido que se entregam a Frelimo de livre vontade, alegando que isso faz parte da estratégia do partido no poder para destruir a “perdiz”, Guilherme disse que a resposta a tudo isso vira das urnas. “O povo é que vai responder na votação”, disse, acrescentando que “o espírito de Deus esta do nosso lado”. Segundo ele, as pessoas ‘já estão cansadas das mentiras’ da Frelimo, por se tratar de “um grupo de marxistas que passa vida a prometer e não cumpre, por isso querem votar na Renamo, um partido forte que anda empenhado na mobilização do eleitorado para votar pela mudança”.

“Nos estamos preparados para controlar todo o processo de votação e contagem de votos para fazer valer o desejo dos moçambicanos porque estamos conscientes de que o voto vai para a Renamo, que e’ um partido com muita aceitação”, referiu. Ilídio Guilherme afirmou que na campanha porta-a-porta e contactos interpessoais que a Renamo tem estado a realizar, durante as jornadas de campanha ao nível de toda a província, as pessoas confirmam a sua prontidão em votar na Renamo e Afonso Dhlakama.

“O número das pessoas contactadas para a Renamo não diz nada, o que conta é a mensagem que tem muita aceitação, e como o voto é secreto, se as eleições forem justas e livres, chegaremos ao poder”, assegurou. Sobre a não participação do seu partido nas cerimónias do 4 de Outubro, Dia da Paz, o director de campanha da Renamo em Manica disse que o seu partido não pode apertar a mão a um partido que “prende e violenta os seus membros sem justa causa”.

“Se a Frelimo estivesse a seguir os princípios do Acordo Geral de Paz nós estaríamos lá (nas celebrações) sem nenhum problema”, argumentou. Reconhecendo que o seu partido tem recebido convites para tomar parte em todas as cerimónias oficiais, Guilherme justificou a não participação alegando que a Frelimo tem estado a “partidarizar” todas as datas comemorativas para “humilhar” os partidos da oposição. “Eles vão a esses encontros trajados de camisetes com símbolos do partido, o que a Renamo entende como sendo provocação e acto de humilhação”, explicou.

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