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Reclusos produzem mais de 100 toneladas de arroz

Os Serviços Nacionais das Prisões (SNAPRI) esperam colher mais de uma centena de toneladas de arroz na zona de Mahlanzene, no distrito de Chókwè, província meridional moçambicana de Gaza, fruto do trabalho empreendido por cerca de 150 reclusos, abrangidos pelo programa de terapia de trabalho.

Trata-se de quantidades suficientes para alimentar as cadeias provinciais de Gaza e Inhambane, a penitenciária de Mabalane, bem como as de Maputo, por um período de um ano.

O director dos Serviços Nacionais de Prisões (SNAPRI), Eduardo Mussanhane, descreve como uma nova estratégia do sector, que pretende atingir sustentabilidade através da produção, além de ensinar e reabilitar os reclusos, através do trabalho.

Participam na produção parte dos reclusos provenientes das cadeias da zona sul do país, que se encontram na Penitenciária Agrícola de Mabalane, na província de Gaza.

Seleccionados com base em critérios de comportamento, os condenados contratados para a produção de arroz, com direito ao salário mínimo, são alojados em residências colectivas, junto da comunidade.

Além de cumprirem a hora laboral, podem fazer tudo o que é permitido a um cidadão livre, mas com obrigação de permanecer na residência durante o período nocturno. Os trabalhos iniciaram em Dezembro findo, numa área de 72 hectares.

O director da Penitenciária Agrícola de Mabalane, Tomás Uache, explicou que o objectivo era produzir perto de 200 toneladas do cereal, o que não aconteceu devido ao excesso de água, que destruiu a primeira sementeira, obrigando a realização de uma segunda, bem ainda da colheita tardia.

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