A província da Zambézia, anda com receios de não atingir a meta prevista para o recenseamento militar obrigatório que vem decorrendo em todo o país desde o mês de Janeiro.
Dos 17 mil jovens, previstos para recensear, até agora a província registou apenas mais de 7 mil jovens. Isto não deixa sossegadas as autoridades do sector de Mobilização e Recrutamento, nesta parcela do país.
Caracazai Guilherme, delegado do Centro Provincial de Mobilização e Recrutamento da Zambézia, diz que nos postos de recenseamento instalados um pouco pela província, não estão a registar grandes afluxos, dai que os números que são reportados por vezes não encorajam.
Para Guilherme, os dados podem não ser reais, visto que alguns distritos não têm enviado os dados por falta de comunicação.
Conforme explicações do director do CPMR, há distritos que ainda nem sequer enviaram os dados, dai que de acordo com o nosso entrevistado, nos próximos dias, os números poderão ser outros olhando o tipo de trabalho que o sector tem vindo a efectuar nos últimos tempos.
Entretanto
Os postos de recenseamento militar na cidade de Quelimane, ficam muitas vezes as moscas, os jovens nem sequer se fazem aos postos, deixando horas e horas os recenseadores sem trabalho.
Quando se perguntam os recenseadores sobre o afluxo dos jovens, estes não hesitam em dizer que este ano não é como o ano passado.
“Este ano, os jovens não vem, enquanto que no ano passado a estas alturas, os números eram encorajadores” – dizem os recenseadores.
Em outros postos, os recenseadores dizem que estão longe de alcançar os 50 porcentos pelomenos da meta prevista para este ano e isso não alegra os recenseadores.
Refira-se que o recenseamento militar termina a 28 de Fevereiro e província da Zambézia, prevê recensear mais de 17 mil jovens.