A empresa de telefonia móvel Vodacom registou, nos últimos cinco anos, um incremento de receita ao passar dos 50 para 250 milhões de dólares, segundo revelou, esta segunda-feira (17), em Maputo, Nunos Quelhas, em representação do Whatana Investimentos, uma das entidades accionistas daquele empresa.
A fonte disse que no ano passado o lucro daquela empresa “esteve entre 10 a 15 milhões de dólares. Para os próximos cinco anos a Vodacom pretende implantar pelo país 1.500 torres que permitiram que mais pessoas possam se beneficiar dos seus serviços”. Esse trabalho vai começar este ano com a cerca de 350 postes, de acordo com Quelhas, para quem o projecto poderá custar à empresa cerca de 50 milhões de dólares por ano.
Salimo Abdula novamente PCA da Vodacom
O empresário moçambicano, Salimo Abdula, foi reconduzido à presidência do Conselho de Administração da Vodacom em substituição de Rui Fonseca. Tomou posse esta segunda-feira.
Esta é a segunda vez que Salimo Abdula, em representação da Intelec Holding, accionista maioritário, ocupa o cargo de PCA daquela empresa depois de ter ocupado o mesmo posto de 2009 a 2011. O cargo de liderança máxima da Vodacom é rotativo com um mandato de dois anos. Assim, o novo PCA conduzirá os destino da Vodacom até 2015.
Na cerimónia de tomada de posse, o empresário disse que o grande desafio consiste no fornecimento de cada vez mais serviços de qualidade, excelência e muito humanismo. Fortalecer o sector privado como motor de desenvolvimento do país e assegurar uma política de qualidade apostando na juventude, dentre outros.
Na altura, Nunos Quelhas, em representação de Rui Fonseca, nomeado PCA pelo grupo accionista Whatana Investimentos, disse que nos últimos dois anos a Vodacom para além de outras acções expandiu a plataforma de infra-estruturas. “O accionista maioritário tem reduzido o seu financiamento o que nos obriga a procurar outras soluções para que o projecto seja viável a longo prazo,” disse.
Salimo Abdula é igualmente presidente do Conselho de Administração da Intelec Holding, onde vem exercendo várias funções em defesa do sector empresarial moçambicano desde 1985. Abdula foi também presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) e actualmente preside a Assembleia Geral deste órgão.