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Raptores duma criança na Beira detidos em Maputo

A Polícia da República de Moçambique (PRM) deteve em Maputo três indivíduos supostamente envolvidos no rapto de uma criança, na manhã de 25 de Maio passado, na cidade da Beira, província de Sofala, quando a vítima, filho de um empresário local, era levada à escola pelo motorista da família, o qual na altura foi baleado numa das pernas.

O crime de que os três cidadãos são acusados aconteceu no bairro Ponta-Gêa e foi protagonizado por igual número de pessoas armadas, que segundo a descrição de testemunhas se faziam transportar numa viatura ligeira cuja matrícula não foi registada.

Orlando Mudumane, porta-voz da PRM na capital moçambicana, disse à imprensa que o miúdo se encontra em convício familiar. Para o efeito, os sequestradores exigiram seis milhões de meticais.

A Polícia acredita que existem outros elementos da mesma quadrilha a monte. Após o rapto, os visados abandonaram a criança num cativeiro e dirigiram-se à capital do país, a partir de onde efectuaram contactos com os parentes da vítima exigindo o resgate.

A onda de raptos em Moçambique iniciou em 2011, com maior impacto na cidade de Maputo, e paulatinamente alastrou-se para a chamada urbe satélite, Matola, e para os restantes centros urbanos.

Várias pessoas foram julgadas e condenadas por conta deste crime, mas os mandantes continuam ao fresco, ninguém conhece os seus rostos nem paradeiro.

No ano passado, numa altura em que os raptores intensificavam as suas acções, Basílio Monteiro, ministro do Interior, disse, repetindo o mesmo refrão de sempre, que dispunha de pistas dos mandantes e prometeu que estes seriam colocados fora da circulação. As palavras do governante não passaram disso.

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