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Randes falsos “arrastam” mulher aos calabouços em Maputo

Uma jovem está privada de liberdade, desde o passado fim-de-semana, na capital moçambicana, acusada de posse de mais de 12 mil randes falsos, que cambiados equivalem a mais de 50 mil meticais. Para a Polícia está-se perante uma autêntica burla. Um outro cidadão, também de pouca idade, encontra-se a ver o sol aos quadradinhos, alegadamente por ter sido surpreendido a tentar roubar num estabelecimento comercial.

O caso do dinheiro falso envolve uma mulher que responde pelo nome de A. Mangue, de 26 anos de idade, a qual está detida na 1a esquadra da Polícia da República de Moçambique (PRM).

De acordo com os agentes da Lei e Ordem, ela foi surpreendida a trocar a referida moeda sul-africana, na zona baixa da cidade de Maputo.

Em contacto com a imprensa, a visada alegou que recebeu o dinheiro do seu marido, que trabalha na vizinha África do Sul. Porém, desde o dia em que ela foi recolhida aos calabouços, o cônjuge anda desaparecido, não atende os seus telefonemas e não sabe onde ele se encontra.

“O meu marido não atende o telefone e nem sei onde está. Eu não sabia que este dinheiro era falso”, defendeu-se a mulher, residente no bairro de Nkobe, município da Matola, e ainda fez cara de caso, na tentativa de convencer as autoridades sobre a sua inocência.

Enquanto isso, um outro jovem, de 27 anos de idade, identificado pelo nome de M. Simão, encontra-se igualmente preso na 1a esquadra da PRM, por ter sido apanhado a rebentar os cadeados de um estabelecimento comercial, no bairro “Central C”, em Maputo, com a intenção de se apoderar dos produtos e/ou bens que lá existiam.

Reagindo a estes casos, Paulo Nazaré, porta-voz do Comando da PRM, na capital do país, considerou tratar-se de gente que já anda no mundo do crime há bastante tempo.

Sobre a cidadã suspeita de tentativa de cambiar randes falsos, Paulo Nazaré, considerou que ela faz parte de uma quadrilha cujos outros integrantes estão a monte, desde a altura em que se aperceberam de que a Polícia estava no local onde se pretendia trocar os randes.

O grupo tem uma máquina de falsificação de dinheiro e os agentes da Lei e Ordem desdobram-se, agora, em busca do referido aparelho e descoberta do lugar onde são produzidos os tais randes.

Relativamente ao outro jovem, Paulo Nazaré contou que o indiciado foi encontrado na posse de cadeados danificados, uma chave francesa e outra de fendas, alegadamente das instalações invadidas.

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