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Quadra festiva: agentes económicos garantem disponibilidade de produtos

Os agentes económicos moçambicanos garantem a disponibilidade de produtos alimentares de primeira necessidade, bem como bebidas em quantidades suficientes para satisfazer o mercado durante a quadra festiva que se avizinha.

 

 

Entretanto, a disponibilidade de ovos, um dos produtos mais procurados nesta altura das festas de Natal de Fim do Ano, poderá satisfazer a necessidade em pouco mais de 50 por cento.

O facto, segundo os microimportadores, deve-se aos altos preços deste produto na Africa do Sul. Sudekar Novela, da Associação de importadores do sector informal (MUKHERO), explicou que a caixa de ovos, contendo 15 dúzias, que antes custava 130 Rands, agora custa mais de 145 Rands.

“Devido a esta situação, a nossa capacidade de compra deste produto reduziu e pode ter implicação no preço” referiu Novela, durante uma conferencia de imprensa que envolveu vários agentes económicos para dar a conhecer o seu nível de preparação com vista a responder à procura durante a quadra festiva.

Novela frisou que o preço do ovo pode chegar a custar 100 meticais a dúzia. Por sua vez, o director nacional de comércio, Calado Silva, disse não haver razões para preocupação, uma vez que a produção nacional poderá satisfazer a demanda do mercado em mais de 50 por cento.

Calado não revelou as quantidades exactas que estarão disponíveis no mercado para esta altura do ano. No que refere à disponibilidade de frangos, o Director Geral a Higest, Luis Gonçalves, revelou que estão disponíveis no mercado 7.5 milhões de frangos vivos de produção nacional que vão custar até 123 meticais cada quilograma.

Por outro lado, para reforçar a resposta à procura, a Higest está a importar quatro mil toneladas de frangos congelados.

Em relação ao abastecimento de batata, cebola e tomate, os microimportadores garantiram que não vai haver agravamento dos preços e nem há razões para tal, visto que há quantidades suficientes destes produtos, para além de terem beneficiado de tarifas de importação.

Assim, garantem haver cebola suficiente no mercado, que poderá vir a apodrecer se não for comprada. Este produto não poderá custar mais e 170 meticais o saco de dez quilos.

Segundo o presidente da Associação dos micro-importadores de Moçambique (AMIMO), Fernando Matusse, os preços da batata e do tomate não deverão ultrapassar os 220 o saco de 10 quilogramas e 300 meticais a caixa, respectivamente. “Este ano julgo que as coisas serão diferentes.

Estamos a receber por dia três camiões com 500 caixas de tomate de Catuane (Província de Maputo). De Chókwè e Chilembene (em Gaza) chegamnos por dia 10 a 15 camiões com 500 caixas de tomate cada um e, da África do Sul, importamos muitos camiões com 250 a 300 caixas deste produto cada um” revelou Matusse.

Em relação aos refrigerantes, a Coca Cola garante a disponibilidade de 3.5 milhões de garrafas de 300 mililitros. Estas quantidades representam um aumento de 700 mil unidades em relação à mesma época do ano passado.

Segundo o Director de Recursos Humanos da Coca-Cola e responsável pela divisão de imprensa e serviços comerciais, Samuel Maputso, a empresa dispõe ainda de refrigerantes a lata e garrafas de meio litro e dois litros, mas não revelou as quantidades disponíveis.

A Pepsi tem 100 distribuidores nas cidades de Maputo e Matola e promete pôr no mercado 1.3 milhões de garrafas de refrigerantes nesta época.

A empresa Cervejas de Moçambique (CDM) garante que vai disponibilizar em todo o país cerca de 4.5 milhões de caixas.

O administrador da CDM, José Moreira, revelou que durante as festas de Natal e Fim-do-ano serão disponibilizadas 2.630.000 caixas para a zona sul, 950 mil caixas para o centro e 920 mil para a região norte.

Na ocasião, Moreira apelou a quem de direito e os demais intervenientes para reforçarem o controlo dos canais de venda e distribuição para evitar açambarcamento e especulação de preços, como tem acontecido nos anos anteriores. A Africon garantiu, na ocasião, que não haverá problemas no fornecimento do arroz, massas e farinha.

O encontro, dirigido pelo director nacional de comercio, contou com a presença de representantes da CDM, Coca-Cola, Pepsi, Fizz, Associação de Avicultores, Delta Trading e Africon.

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