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MISAU faz revisão do programa nacional de controlo da malária

O Ministério moçambicano da Saúde (MISAU), com apoio de seus parceiros, está a proceder a revisão do Programa Nacional de Controlo da Malária (PNCM), identificando as áreas críticas que precisam de intervenção e ou fortalecimento para a provisão eficiente e equitativa de serviços de qualidade.

 

 

Trata-se de um documento que foi apresentado, sexta-feira, em Maputo, por uma equipa de consultores internacionais, o qual faz uma análise do desempenho do PNCM, propondo modificações com vista a melhorar e reforçar as intervenções.

O facto é que, segundo o ministro da Saúde, Alexandre Mangualde, a malária continua a ser um problema de saúde pública em Moçambique, apesar dos avanços alcançados na luta contra a doença que permitiram a redução do número de casos nos últimos anos, daí a necessidade de revisão.

Segundo o chefe do PNCM, Abdul Mussa, Moçambique conseguiu reduzir de seis milhões para pouco mais de quatro milhões o número de casos de malária reportados no período 2007/09, graças aos esforços desenvolvidos no combate a esta doença.

Durante este período a malária provocou mais de dois mil vítimas mortais.

“A estratégia não é incorrecta, mas precisa de ser melhorada não só no que toca as componentes operacionais como também na estrutura de gestão nos níveis central e provincial”, disse Mussa.

Este exercício, segundo Mussa, inclui a definição de papéis dos diferentes sectores intervenientes, passando pela identificação das áreas que precisam de ser fortalecidas para a provisão eficiente e equitativa de serviços de qualidade no controlo e combate a esta doença.

“Há programas que estão a ser implementados nas províncias de Maputo, Gaza e Zambézia com apoio directo dos parceiros e outros através de iniciativas do Governo nas restantes províncias, porque a malária é endémica em todo o país. Temos que melhorar o envolvimento das comunidades nesta luta”, disse Mussa.

O documento que deverá ser rubricado nos próximos dias, faz uma avaliação que os parceiros consideram de realística sobre o desempenho do PNCM tendo por conseguinte manifestado a continuidade do seu total apoio a todas as iniciativas governamentais de combate a esta doença.

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