A Rússia vai tomar medidas firmes para proteger-se de qualquer tentativa de grupos ambientalistas, como o Greenpeace, de interferir no desenvolvimento do Árctico, disse o presidente Vladimir Putin, esta quinta-feira (19).
Putin disse que os activistas do Greenpeace presos por um protesto realizado numa plataforma de petróleo no Árctico em Setembro podem ter cumprido instruções para prejudicar os esforços da Rússia de explorar recursos energéticos no Árctico, sugerindo que os governos podem estar por trás da acção.
O presidente, no entanto, não identificou os países que teriam interesse em impedir a Rússia de explorar o Árctico. Entre os 30 activistas do Greenpeace detidos pelo protesto no Árctico em Setembro está a brasileira Ana Paula Maciel.
O grupo foi solto da prisão depois de dois meses, e agora pode ser absolvido das acusações de vandalismo em decorrência de uma amnistia aprovada na quarta-feira por parlamentares.
A prisão dos “30 do Árctico”, como o Greenpeace chama o grupo de activistas, motivou os críticas do Ocidente e foi amplamente vista como um sinal de que Putin não irá tolerar qualquer tentativa de impedir a Rússia de explorar os recursos do Árctico.
