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Projecto “Coolela” junta-se a luta contra malária e HIV/SIDA

O “Projecto Coolela”, uma iniciativa que usa a música como veículo para a educação das comunidades sobretudo das regiões mais recônditas do país sobre os perigos das doenças como a malária e o HIV/SIDA, realiza sexta-feira, em Maputo, o seu primeiro concerto musical, que vai assinalar a sua aparição no panorama artístico nacional.

O lançamento do “Coolela”, segundo apurou a AIM, consistirá na realização de um concerto musical no Centro Cultural Franco Moçambicano, cujo “cabeça do cartaz” é o músico suíço “Jaz Rice”, e contempla também artistas moçambicanos como Irina, Tonny Django e Ali Faque.

O projecto é constituído por três entidades: nomeadamente uma banda musical; a produção Verdeceanu, registada em Maputo, e a associação Manfred Reiss, registada em Genebra Suiça. Nome da histórica da sangrenta batalha entre os guerreiros moçambicanos e as tropas coloniais, “Coolela” usa o poder da música para educar e distribuir materiais de prevenção de doenças, bem como promover hábitos saudáveis de higiene pessoal e colectiva.

Feito Tudo Mal, produtor do concerto, disse, na manhã de quinta-feira, que o projecto resulta da necessidade de multiplicar os esforços na luta contra as doenças endémicas no país como é o caso da malária e o HIV/SIDA.

A malária, doença endémica no país, é responsável por cerca de 40 por cento de todas as consultas externas nos diversos hospitais do país. A este número acresce cerca de 60 por cento de doentes internados nas enfermarias de pediatria, sofrendo de malária severa.

No entanto, estudos feitos na Africa Sub-sahariana mostram que o uso correcto das redes mosquiteiras impregnadas com insecticida de longa duração pode reduzir até 48 por cento os episódios da malária e até 25 por cento a taxa de mortalidade infantil, grupo etário que muito sofre as consequências da doença nos países em desenvolvimento. Assim, Feito Tudo Mal disse que o objectivo por detrás do “Coolela” é que o entretenimento educativo se torne parte integral do trabalho social e humanitário e prevenção das doenças.

“Além de organizar seminários, fóruns e eventos recreativos, vamos identificar, lançar e monitorar os programas humanitários, assim como criar parcerias com outras organizações e providenciar a educação no campo da prevenção de doenças”, disse o produtor.

Segundo Tudo Mal, o impacto que a música tem neste projecto abre uma nova dimensão na forma como o trabalho humanitário é conduzido e pode ajudar a gerar soluções para problemas simples. O “Coolela” tem feito palestras de entretenimento com parceiros e entidades como a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), a Malária Consorcio, entre outras.

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