Os professores do ensino secundário público no Burundi estão, desde Segunda-feira (10), em greve “ilimitada” para reivindicar melhores condições salariais, soube-se de fonte sindical na capital burundesa, Bujumbura.
A nova greve terá sido precipitada por alegadas retenções salariais operadas pelo Ministério da Função Pública para “punir” os docentes por uma anterior paralisação de trabalho de cinco dias.
Segundo o presidente do Conselho Nacional dos Professores do Ensino Secundário (CONAPES), Emmanuel Mashandari, o Ministério da Função Pública reteve todo o salário do mês de Maio por causa dos cinco dias de greve.
As reivindicações do poderoso sindicato dos professores abrangem também a lentidão na aplicação de uma anunciada reforma sobre as disparidades salariais na Função Pública.