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Produção de estátuas de Samora está atrasada

A demora na produção das estátuas de Samora Machel, está a atrasar nas diversas capitais provinciais do país, a construção de monumentos para as comemorações dos Vinte e Cinco anos do desaparecimento físico do primeiro presidente de Moçambique independente.

 

 

Esta informação foi dada a conhecer na cidade de Nampula, pelo Ministro da Cultura do nosso país, Armando Artur, o qual justificou que tal demora, deve-se ao facto de as estátuas, feitas em bronze, serem produzidas na vizinha República da África do Sul.

Os monumentos em memória a Samora Machel, cujo processo de construção deveria ter sido concluído no ano passado, enquadram-se num programa de Estado visando a eternização daquele que foi o primeiro presidente de Moçambique.

Findo o prazo previamente fixado, segundo dados avançados pelo governante, apenas as províncias e Gaza, Nampula, Inhambane, Zambézia e presentemente a de Cabo delgado, tem já os monumentos concluídos.

Segundo Armando Artur, estas províncias terão de fazer um esforço adicional por formas que até os próximos meses de Agosto e Setembro, tenham já as estatuas no país e colocadas nos pedestais dos respectivos monumentos. Em Nampula, há vozes que já clamam pela necessidade de inauguração da estátua de Samora Machel.

Sobre a matéria, Artur explicou que, tratando-se de um programa de Estado, a inauguração do monumento carece de uma autorização ao alto nível, dai que …pedimos as pessoas para que tenham um pouco de paciência até ao mês de Outubro, data em que se assinala a passagem dos 25 anos, desde a morte do presidente Samora – referiu.

Todavia, o facto de a estatua apresentar uma estatura um tanto quanto fora do real de Samora, não deixa de levantar algum “barulho” junto de alguns munícipes da cidade capital provincial. Segundo referem, a réplica contrasta com a pessoa do verdadeiro Samora.

O titular da pasta de cultura, que trabalhou nos distritos de Nacala-a-velha e Ilha de Moçambique, mostrou-se satisfeito com a iniciativa do governo da primeira região por alegadamente ter recorrido aos recursos locais, caso de cimento e ferro, para a construção de estatuas de Eduardo Mondlane e Samora Machel.

São iniciativas locais que deviam ser replicadas por outras regiões da província e do país – encorajou. Na Ilha de Moçambique, Artur disse ter ficado positivamente impressionado com as obras de reabilitação da fortaleza São Sebastião.

Trata-se de uma empreitada avaliada em 2 milhões de dólares americanos que tem por objectivo, travar a degradação acelerada daquele monumento histórico.

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