Vinte e oito armas de fogo, 16 das quais só do tipo caçadeiras, foram apreendidas na posse de presumíveis criminosos, e mais de uma tonelada de pedras semi-preciosas foram igualmente confiscada nas províncias de Nampula e Cabo Delgado.
As caçadeiras eram usadas para a captura e/ou o abate de animais no distrito de Matutuine, província de Maputo, segundo informou à imprensa Inácio Dina, porta-voz do Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM).
As outras armas de fogo eram usadas pelos malfeitores para semear terror e protagonizar vários desmandos, disse o agente da Lei e Ordem.
Para além do referido armamento, a corporação recuperou 49 munições para armas de diversos calibres. Relativamente às pedras semi-preciosas, a Polícia confiscou 21 sacos deste minério, do tipo granada em Cabo Delgado, e 1.525 quilogramas de turmalinas, em Nampula.
De acordo com Inácio Dina, os garimpeiros continuam a afluir em grande número nos locais onde sempre extraíram minérios de forma clandestina naquelas duas parcelas do país e na Zambézia. Todavia, a Polícia disse que tem se desdobrado em repelir tais actos porque os praticantes não apresentam licenças para o exercício de mineração e, acima de tudo, pretende-se evitar mortes em caso de aluimento da terra.
Aliás, no distrito de Báruè, província de Manica, alguns indivíduos recolheram às celas devido ao garimpo. Refira-se que 536 moçambicanos e 95 cidadãos de diferentes nacionalidades estrageiras foram escorraçados da mina de Namanhumbir, distrito de Montepuez, por prática de mineração furtiva.