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Primeira-Dama quer instituto da mulher em Moçambique

A Primeira-Dama de Moçambique, Maria da Luz Guebuza, manifestou, Sábado último, em Bruxelas, a intenção de ver o Instituto para a Dignidade da Mulher em Africa erguido no território moçambicano.

Falando em conferência de imprensa que marcou o fim do XXI Fórum Crans Montana, a esposa do presidente moçambicano disse que o país tem condições para acolher esta instituição cuja vocação é promover os direitos deste grupo social em Africa.

“Vamos aprofundar as discussões com os parceiros, incluindo a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) e países vizinhos de Moçambique, que irão disponibilizar os fundos para este instituto”, disse ela, falando a jornalistas moçambicanos que garantiram a cobertura da participação do país neste evento de quatro dias. Segundo a esposa do Presidente moçambicano, esta instituição será exclusivamente destinada a mulheres e vai proporcionar largas possibilidades de formação de raparigas em diversas áreas de actividade.

Alguns países africanos possuem instituições dedicadas ao género, mas estas não são largamente conhecidas e exploradas por outros estados do continente. Por isso, a UNESCO está agora apostada em apoiar o estabelecimento de um instituto mais funcional e com impacto no mundo, particularmente em Africa. Esta necessidade surge para promover os direitos da mulher, invertendo a actual situação deste grupo social ao nível do mundo, caracterizada por disparidades de condições de vida entre o homem e a mulher.

Ao nível do mundo inteiro, as mulheres constituem o grosso da população mais pobre, mais afectada pelo analfabetismo, HIV/SIDA, entre outras doenças. Em alguns países ela tem salários mais baixos em relação aos homens (mesmo fazendo a mesma actividade). Maria da Luz Guebuza disse que as Primeiras-Damas do continente estão também a sensibilizar os dirigentes dos seus países para darem prioridade a questão da formação da rapariga.

O debate deste tema marcou o último ponto de agenda deste fórum em que a Primeira-Dama moçambicana participou na qualidade de Prémio Fundação Crans Montana 2009. Igualmente, o país foi representado pelas ministras da Mulher e Acção Social, Yolanda Cintura, e para a Coordenação da Acção Ambiental, Alcinda Abreu.

A delegação moçambicana participou nos temas sobre “Africa e a Crise Mundial: perspectivas da cooperação sul-sul para o futuro”, “A cooperação sulsul como uma nova ferramenta para cooperação internacional de Africa: Que espaço para a União Europeia”, “Criação de um instituo para a Dignidade da Mulher em Africa”, entre outros.

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