O presidente do Conselho Nacional de Transição (CNT, Parlamento Interino), Chérrif Sy, declara-se Presidente interino da República e apela aos golpistas para se renderem.
Numa declaração lida nas antenas duma rádio criada para a circunstância, Sy apelou também às populações para saírem em massa ao Largo da Nação para declararem a guerra a estes militares considerados como «terroristas » e uma « força desigual » que é preciso desmantelar.
Exortou as populações a colocarem barricadas para bloquearem todas as ruas e avenidas, antes de iniciarem uma marcha para o Quartel Naaba Koom, bastião do Regimento de Segurança Presidencial (RSP), golpistas.
Esta operação, segundo ele, visa chamar os golpistas à razão, frisou Sy, instando o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas e diferentes líderes militares a assumirem as suas responsabilidades.
Porém, numa declaração assinada pelo general Gilbert Diendéré, presidente do Conselho Nacional para a Democracia (CND), a junta militar que dirige doravante o país, os golpistas anunciaram a libertação do Presidente de Transição, Michel Kafando, e de ministros.