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Presidente da assembleia tolera gracinhas da secretária do 16º Bairro

Ainda em torno da recente visita que o presidente da Assembleia Muncipal da Beira (AMB) efectuou à cidade, Mateus Saize foi confrontado com uma situação de autêntica falta de respeito promovida pela secretária do décimo sexto bairro, mas que o titular autárquico preferiu considerar gracinha.

“De facto quando nós chegamos ao posto administrativo de Inhamízua, estava lá o chefe do posto e a secretária do décimo sexto bairro e nós percebemos que a nossa recepção não foi boa, ou seja, a nossa ida para lá não foi bem vinda, pela forma como as coisas estavam a ocorrer”.

No local, a primeira preocupação que a secretária apresentou ao ilustre visitante foi de que só agora ele estava a vir… não vieram nos defender quando as sedes estavam a ser arrancadas e não vieram entregar-nos bolocos, pedras, ferros para a construção das sedes. “Nós achamos aquilo era uma gracinha e toleramos”. Depois daquelas gracinhas Mateus Saize e sua comitiva declararam já estavam abertos ao trabalho.

“Quando começamos o trabalho voltaram as gracinhas, eu pedi que queria verificar a planta do imóvel que está em construção para saber qual é a funcionalidade dos gabinetes que estarão lá implantados. Ela disse pura e simplesmente de que no plano apresentado pela assembleia municipal para a visita não constava que deviam ver mapas, só devem ver edifícios em construção, nós achamos isso era falta de respeito pelo órgão e acabamos nos desentendendo um pouco” – afirmou.

Mateus Saize comentou aos jornalistas que o acompanhavam, qualificando aquela situação não é só falta de respeito mas também revela o desconhecimento total das regras de funcionamento dos órgãos autárquicos.

Explicou que a assembleia municipal aprovou a construção das catorze sedes e alocou um fundo para a construção, cabendo o conselho municipal que é o órgão executivo implementar o projecto que submeteu para aprovação.

“Nós aprovamos, não somos nós que vamos executar a construção, é o conselho que está a construir, se o presidente, o vereador, o chefe do posto, a secretária estiveram lá para ver como se carregam blocos para erguer a parede da sede do bairro é obrigação deles, eles devem estar lá a fazer o trabalho e nós tinhamos a nossa obrigação que era verificar como as obras estão a decorrer”.

Saize estranhou o facto de a obra em causa não apresentava placa de identificação, não tinha projecto, o que não permitia por exemplo saber o prazo da mesma e como o projecto estva sendo executado.

Perante aquela situação, o presidente da assembleia disse em jeito de recomendação ser necessário promover reuniões com os secretários dos bairros e alguns chefes de postos administrativos para serem explicados qual o papel de cada órgão na autarquia, para saberem dirigir as suas preocupações quando as tem.

“Esta medida vai figurar do nosso relatório e se essa medida for aprovada em sede do relatório da visita nós vamos implementar um seminário ou uma palestra para os secretários saberem quais são as suas actividades”.

“Nós também nos cheirou um pouco ter havido uma mão estranha, aquela mão de Adam Smiti provavelmente, uma mão invisível em que disse Para receber-nos daquela maneira, porque não faz sentido um trabalhador daquela dimensão ter um tratamento que fez a mesa da assembleia municipal. Nós vamos reportar a ocorrência ao chefe dele e caberá ele saber o que vai fazer”.

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