Cinco cidadãos estão a contas com a Polícia da República de Moçambique (PRM), três dos quais por posse ilegal de uma arma de fogo e dois, de nacionalidades chinesa e vietnamita, por tráfico de 5.6 quilogramas de pontas de marfim, entre 08 e 14 de Setembro em curso, na capital moçambicana.
Os três indivíduos acusados de posse não autorizada de referida pistola estão detidos nas celas do Comando da PRM a nível da cidade de Maputo, desde o no último sábado (13), segundo Orlando Mudumane, porta-voz daquela estância da Lei e Ordem.
Ele explicou que o grupo se fazia transportar numa viatura cujas características e matrículas não revelou, a qual integrava uma caravana de campanha eleitoral de um dos partidos políticos. O quatro elemento do bando escapuliu-se.
Um dos acusados identificado pelo nome Fábio Simão, de 25 anos de idade, disse que é novato na classe de advogados e é dono viatura do veículo em que ele e os comparsas se transportavam. Segundo o visado, ele deu boleia aos cidadãos com quem foi preso mas garante que não faz parte da quadrilha.
“O jovem foragido é meu amigo de infância e não sabia que era um criminoso. Não sou culpado e estou a colaborar com a Policia de modo a encontrá-lo e esclarecer o caso”, disse o jovem.
Por seu turno, Orlando Mudumane disse que há indivíduos que se infiltram em determinados grupos para traçar estratégias com vista a protagonizarem os seus intentos maléficos. E o que despertou a atenção da Polícia foi o facto de a matrícula do carro em causa ter sido coberta com panfletos.
Relativamente aos dois detidos por tráfico de marfim, o agente da Lei e Ordem contou que eles foram neutralizado no Aeroporto Internacional de Maputo quando estavam prestes a embarcar para os seus países de origem.
