Um empresário português, de nome Guilherme Máximo Monsanto, foi assassinado na sua própria residência em Gondola, província central de Manica. Segundo Pedro Gemuce, porta-voz do Comando Provincial da Polícia, Guilherme Monsanto, de 64 anos, foi assassinado por seis indivíduos ainda a monte, que assaltaram a sua residência por volta das 22 horas locais da passada Terça-feira, entrando pela porta das traseiras.
Monsanto, empresário ligado ao ramo de destilação de bebidas, vivia sozinho no bairro Mazicuera, no Município de Gondola. Os malfeitores, empunhando catanas e facas, desferiram golpes contra a vítima, que foi encontrada sem vida no dia seguinte. Em conexão com o caso, o guarda da residência onde vivia Monsanto encontra-se detido para averiguações.
Supõe-se que os assaltantes pretendiam roubar dinheiro, uma vez que no dia anterior a vítima andou desesperada pelas ruas de Gondola à procura de uma casa de câmbios ou alguém que pudesse ajudá-lo a cambiar valor não especificado em euros, para a compra de álcool, uma das principais matérias-primas para a sua empresa de destilação de vinho, instalada naquela autarquia.
Refira-se que o dinheiro não foi encontrado depois do assalto e consequente assassinato do cidadão português, muito menos se tem ideia de quanto dinheiro estava guardado no interior da sua residência, uma vez que vivia sozinho. A polícia diz estar ainda à procura dos prováveis assassinos de Guilherme Monsanto e acredita que o seu guarda pode ter sido conivente.
O caso deixou a pequena vila de Gondola em pânico, uma vez que são raros casos de crime hediondos, daí que se suspeita que os autores do assassinato não sejam daquela autarquia. Durante a semana passada, a Polícia diz ter registado 12 casos criminais em toda a província de Manica.