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Porto de Maputo paga ao Estado USD 13 milhões

Cerca de 60 milhões de dólares norte-americanos de dívidas acumuladas ao Estado desde 2003 deverão ser pagos até finais de 2011 pelos novos concessionários do Porto de Maputo, dos quais USD 13 milhões vêm da altura do início das actividades de exploração daquela infra-estrutura por antigos investidores do Reino Unido e de outros países ocidentais.

O valor global em dívida foi assumido pelos novos gestores do Porto de Maputo dominados por accionistas agrupados no Portus Índico, que detém 51%.

A Portus Índico é, por sua vez, constituída pela DP World (48,5%), Grindrod (48,5%) e Mozambique Gestores com 3% de acções.

A empresa pública Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) continua na nova estrutura accionista formalizada desde Dezembro de 2007 com 49%, segundo Jorge Ferraz, director executivo do Porto de Maputo, falando esta quarta-feira durante a visita à infra-estrutura do Primeiro-Ministro, Aires Ali.

Lucros & Investimentos

Ferraz destacou, entretanto, na sua informação a Ali, que nos últimos três anos o Porto de Maputo acumulou lucros estimados em cerca de 23 milhões de dólares, contra USD 31 milhões de prejuízos dos últimos cinco anos quando o empreendimento estava nas mãos dos antigos investidores que já o abandonaram, e ao país também.

Até 2030, a companhia almeja manusear cerca de 48,6 milhões de toneladas de carga diversa da África do Sul, Zimbabué e outros países do interior da África Austral, contra os actuais 8,7 milhões de toneladas a serem transportados até finais de 2011.

Nesse período, o investimento será de 160,1 milhões de dólares adicionais que se irão juntar aos USD 253,3 milhões de dólares a serem aplicados em 2015, totalizando cerca de 749,1 milhões de dólares, segundo ainda Ferraz.

No final da visita, Aires Ali convidou os novos concessionários do Porto de Maputo a tornarem o empreendimento mais competitivo, tal como passarão a ser os de Nacala e Beira com os investimentos que estão a ser feitos.

Falou finalmente da necessidade de continuar a investir na formação técnico-profissional dos assalariados da empresa, presentemente constituídos por 1346 trabalhadores empregues directamente pela concessionária MPDC e outras e quatro mil eventuais, tendo criado cinco novos postos de trabalho indirectos para cada trabalhador empregue.

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