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Populações continuam a fugir de Abidjan devido a confrontos armados

As populações continuam a fugir dos bairros de Abidjan, Costa do Marfim, considerados «quentes» para localidades mais seguras ou para centros de acolhimento casuais, constatou-se no local. No pátio da igreja católica Santot Ambrósio de Cocody-Angré, várias famílias que conseguiram sair de Abobo, uma comuna de Abidjan transformada em campo de batalha há algumas semanas, foram acolhidas por responsáveis desta paróquia.

«As pessoas afluiram para a paróquia. Podiamos não aceitar populações que não sabem aonde ir», afirmou um seminarista. «Há vários dias, não podemos dormir nas nossas casas em Abobo por causa dos tiros com armas pesadas. As crianças estão traumatizadas, não sabemos aonde ir, é por isso que viemos nesta igreja», disse Yao Sylvain, ladeado pela sua família, designadamente seus quatro filhos e sua esposa.

Na segunda-feira de manhã, várias pessoas deixaram o bairro de Port-Bouët II, na comuna de Yopougon, onde houve conforntos sábado e domingo últimos entre as forças de segurança leiais ao Presidente cessante, Laurent Gbagbo, e partidários de Alassane Ouattrara.

As tensões aumentaram no fim-de-semana passada, com detonações de armas pesadas em vários bairros de Abidjan.

A Costa do Marfim atraversa uma crise profunda desde a segunda volta da presidencial de 28 de novembro passado. Os dois candidatos reivindicam ambos a vitória eleitoral: Alassane Ouattara foi proclamado vencedor do escrutínio pela Comissão Eleitoral Independente, com o apoio da comunidade internacional, contra Laurent Gbago, cuja vitória foi pronunciada pelo Conselho Constitucional.

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