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População contesta uso da ambulância marítima

Desde Setembro passado que o governo da província da Zambézia e seus parceiros introduziram o uso de ambulância marítima como forma de suprir algumas dificuldades de transporte de doentes aos hospitais de Marromeu em Sofala e Quelimane, na Zambézia. É que desde que aquele meio foi posto em circulação, na óptica dos populares daquele distrito, este não beneficia a população local e questionam o porque de terem introduzido este meio.

Num encontro que foi orientado pelo Governador da província, a população foi mais longe ao afirmar que em muitas ocasiões, esta ambulância marítima só serve os interesses dos responsáveis das Organizações Não Governamentais (ONGs). “Há vezes que precisa-se transferir um doente para Marromeu, mas se não mesma ocasião chega um responsável destas ONGs, então o doente fica para o último plano e por vezes acaba morrendo”-queixaram os populares num comício popular.

Na mesma ocasião, a população presente pediu a intervenção rápida do chefe do executivo da Zambézia na resolução deste problema. “Pedimos que resolva este problema. Ou tire mesmo o barco e voltamos ao sofrimento que vínhamos tendo”-sugeriram os populares. Questionado sobre este casos apresentados pelos populares, o director distrital de Saúde naquele ponto da província, Virgílio Supinho, disse não serem verídicas as alegações que foram levantadas. Supinho fez saber que o uso da ambulância marítima é insustentável, visto que segundo suas explicações, só numa viagem de ida e volta, aquele meio gasta cerca de 500 litros de combustível.

De acordo com a fonte, nem sempre o sector tem disponibilidade financeira para suportar as despesas de combustíveis, dai que a fonte reconheceu que muitas vezes, a ambulância fica parada. Questionado sobre as queixas levantadas, segundo as quais, aquele meio só serve para transportar responsáveis das ONGs, Supinho disse que “não constitui verdade isso que dizem, porque nem sempre entram responsáveis destas ONGs que se referem”-minimizou a fonte.

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