Está já em curso a terceira e última fase das obras de reabilitação da ponte de acesso à Ilha de Moçambique, para cuja execução foi disponibilizado um montante estimado em 329 milhões de meticais desembolsados pelo governo e parceiros de cooperação, segundo Palmiro Mavila, delegado provincial da Administração Nacional de Estradas.
A empreitada, adjudicada à Construtora Teixeira Duarte, terá uma duração de cerca de 24 meses, e inclui trabalhos de reconstrução da pontecais da Ilha de Moçambique, que outrora servia para a atracação de embarcações de transporte de passageiros e de pesca. Mavila explicou que os trabalhos de reabilitação da ponte de acesso à Ilha de Moçambique consistem na reparação de 370 estacas verticais que aquela infra-estrutura comporta.
Adicionalmente, a reparação das vigas que suportam o tabuleiro da ponte, eliminação da corrosão devido aos efeitos das águas salinas das armaduras e guarda corpos, substituição e reparação das juntas de dilatação incluindo aparelhos de apoio que são elementos fundamentais para o amortecimento da carga transportada pelas viaturas.
O nosso entrevistado precisou que a reconstrução do cais da Ilha vai impulsionar a actividade económica, sobretudo dos pescadores e dos operadores do turismo, responsáveis pelo agenciamento de cruzeiros que vinham escalando aquela região insular, mas que, de algum tempo a esta parte, interromperam as suas actividades devido à falta de condições de acostagem das embarcações transportando turistas de diferentes pontos do globo.
A ponte de acesso à Ilha de Moçambique, com uma extensão aproximada de 3.4 quilómetros, já beneficiou de trabalhos de emergência, divididos em duas fases, executadas pela Ranndell, empresa sul-africana, que orçaram em cerca de 155 mil dólares, e que consistiram na reposição das estacas em avançado estado de degradação.