Dois membros da Polícia da República de Moçambique (PRM) e um sargento das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) encontram-se enclausurados no Posto Policial de Txumene, no município da Matola, indiciados de tráfico de duas pontas de marfim e roubo num estabelecimento comercial, na semana passada, naquele ponto da província de Maputo.
Trata-se de Lourenço, Chabane e Cipriano, com idades compreendidas entre 33 e 50 anos. Os dois agentes da PRM frequentavam uma academia policial na província de Cabo Delgado e o sargento estava afecto à Casa Militar e residia no bairro de Magoanine, na cidade de Maputo, segundo Pedro Cossa, porta-voz do Comando-Geral da Polícia.
Cossa manifestou-se agastado com a situação e disse que todo o cidadão que trabalha na corporação policial quando tem conduta duvidosa ou é infiltrado tem poucos dias até ser descoberto.
De acordo com ele, não é inadmissível um membro um agente da Lei e Ordem envolver-se em crimes, pois a sua missão é garantir a ordem, segurança e tranquilidade pública. “Por isso, continuaremos a ser implacáveis no sentido de inverter esta situação que mancha as autoridades que honram a sua profissão. Aconselho a sociedade a colaborar com a Polícia denunciando casos similares”, concluiu Pedro Cossa.