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Polícia russa detém duas mulheres que imitaram o protesto da Pussy Riot

A polícia russa deteve duas mulheres que imitaram as activistas da banda Pussy Riot vestindo balaclavas na principal catedral ortodoxa de Moscovo, esta Quinta-feira (21), no primeiro aniversário do protesto do grupo feminista na mesma igreja.

Os guardas de segurança prenderam as duas mulheres de meia idade quando elas colocavam flores no altar da Igreja Cristo Salvador, e, em seguida, tiraram as suas máscaras. As mulheres foram então entregues a policiais, que as arrastaram.

Um vídeo publicado na Internet mostrou as mulheres a explicarem a sua simpatia com a Pussy Riot – duas integrantes da banda foram presas pela performance improvisada de uma “oração punk” na catedral a 21 de Fevereiro de 2012.

Aquele protesto tinha a intenção de chamar a atenção para a relação estreita entre Vladimir Putin, que já voltou para a Presidência da Rússia, e a Igreja Ortodoxa Russa.

“Achamos que foi… um acto heróico que elas vieram e disseram à Igreja quão longe ela tinha caído e o que deveria fazer para ser uma verdadeira Igreja: não servir ao Estado, mas servir a Deus”, afirmou uma das duas mulheres no vídeo, postado no site de oposição Novaya Gazeta.

“Então, nós viemos, porque está claro que as mulheres sofreram. Elas estão na prisão, em condições difíceis. Os seus filhos estão sem suas mães”, disse ela, antes de ser detida. Nadezhda Tolokonnikova e Maria Alyokhina devem ser libertadas em Março de 2014.

Uma terceira integrante da banda punk, Yekaterina Samutsevich, foi liberada após apelação, com a sua pena suspensa.

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