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Polícia moçambicana diz haver cada vez mais cidadãos a cometer suicídio

A Polícia da República de Moçambique (PRM) mostra-se preocupada com o facto de ser recorrente alguns cidadãos decidirem, deliberadamente, colocar fim às suas vidas, supostamente por problemas familiares, sobretudo passionais. Sem avançar números concretos que ilustrem tal situação nem pormenores, a corporação diz que tende a ser comum, de há tempos a esta parte, pessoas renunciarem a vida, incluindo os jovens.

Inácio Dina, porta-voz do Comando-Geral da PRM, disse a jornalistas, no habitual briefing à imprensa, que, no início desta semana, “só para citar um exemplo, registamos quatro suicídios” cometidos por indivíduos com idades que variam de 20 a 59 anos, alegadamente enfrentarem problemas sociais, “sobretudo ciúmes”.

Refira-se que, em 2014, um relatório publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) colocava Moçambique como o país africano com a mais elevada taxa desde 2012. Na altura, a taxa era de 27,4 suicídios por 100 mil habitantes.

De acordo com a pesquisa, o problema, que em parte resultava da fome, da pobreza e da violação dos direitos humanos, não só “começava a ser muito preocupante” para todo o continente africano, mas também indicava que “está a aumentar o suicídio, ou seja, estão a aumentar os problemas de saúde mental”.

Segundo Inácio Dina, o facto de determinadas pessoas optarem por colocar termo à vida sugere que “há instabilidade e desordem nas famílias”. Estas “devem cultivar o espírito de diálogo” e saber resolver as dificuldades por que passam “em conjunto”. O suicídio deve ser combatido e a sociedade precisa reflectir em torno do mesmo.

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