Um agente da Polícia da República de Moçambique (PRM), afecto à banda militar do Comando da Cidade de Maputo, está privado de liberdade, na 14ª esquadra, por ter sido surpreendido na posse de uma arma de fogo de brinquedo, com a qual supostamente praticava desmandos.
O indiciado contou que arrancou o brinquedo das mãos de uma criança porque o mesmo assusta e tinha medo de alguém usá-lo para fins maliciosos. O jovem disse ainda que por ele ser policial achou que saberia afastá-lo do petiz, para que não brincasse aos “tiros” ou ameaçar as outras crianças.
O agente da Lei e Ordem disse que um amigo da zona onde vive descobriu que ele trazia uma arma de brinquedo, e acusou-o de protagonizar alguns assaltos. “Ele chamou a PIC [Polícia de Investigação Criminal] para me recolher”.
“Não cometi nenhum crime com esta brinquedo. Eu trabalho com armas mas não fiz o que se está a dizer. Os agentes da PIC agrediram-me quando ofereci resistência por não saber para onde pretendiam me levar, porque ninguém dizia quais eram as causas da minha detenção”.