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Pobreza de espirito é a mais perigosa – Guebuza

O Presidente da Republica, Armando Guebuza, alertou, na quinta-feira, à população de Alua, posto administrativo do distrito de Erati, que a pobreza de espírito, aquela que está dentro de cada um de nós, é a pior de todas, encorajando a todos a acreditarem que a pobreza pode acabar.

Falando num comício popular muito concorrido, que marcou o início da sua visita de cinco dias à província de Nampula, o Chefe de Estado, incentivou os presentes a acreditarem que a pobreza pode sere vencida. Temos que acreditar que podemos ter boa casa, acreditar que todos nós podemos aprender, acreditar que nós podemos resolver os nossos problemas.

A pobreza depende de nós, do nosso trabalho, da nossa auto estima – explicou Armando Guebuza. Frisou que as pessoas devem acordar decididas a resolver os seus problemas e não esperar que alguém faça por elas.

Acrescentou que todo o moçambicano deve ter aquilo que é básico, mas para isso é preciso continuar a trilhar o caminho que escolheram, construindo e desenvolvendo o país, com persistência. Pobreza significa não é ter boa comida ou não ter comida. Nós todos os dias para vivermos temos que comer. Se a pessoa não tem coisa para comer é pobre. Pobreza é não ter boa casa para viver. Pobreza é não ter escola para aprender – explicou o Presidente, alertando que para vencer a pobreza é preciso ter as coisas básicas de que precisamos.

No comício de Alua, Armando Guebuza voltou a falar da necessidade de devolução dos créditos que, no âmbito dos sete milhões, são concedidos aos cidadãos ou associações para gerar emprego e comida. Temos que devolver para esse valor servir a outros moçambicanos. Para isso é importante que os membros do Conselho Consultivo do posto administrativo trabalhem de forma transparente.

O povo deve saber quem recebeu o empréstimo e quando chega o tempo de devolver o dinheiro. As pessoas na aldeia devem saber quem já pagou e quem não pagou. Quem está a fugir com dinheiro do povo – explicou.

Nas habituais intervenções da população, não obstante muitos elogios ao governo no poder, foram levantadas algumas inquietações, com destaque para a dificuldade de circulação que ocorre nalgumas vias de acesso que ligam os postos administrativos, as distâncias percorridas na busca de cuidados sanitários e escolas, bem como a exiguidade de água.

O Fundo de Investimento de Iniciativa Local (FIIL) foi, também, objecto de inquietações, a ponto de, numa das intervenções, um cidadão ter acusado a Administração do distrito e os membros do Conselho Consultivo, de beneficiarem os chefes e seus familiares em detrimento dos demais elementos da população.

No âmbito da presidência aberta à província de Nampula, que só termina no próximo dia 18, o Chefe de Estado vai escalar hoje a localidade de Lúrio, no distrito interior de Lalaua.

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