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PMA disponibiliza alimentos ao centro de refugiados de Maratane

O Programa Mundial da Alimentação (PMA) vai disponibilizar cerca de dez toneladas de produtos alimentares diversos ao Centro de Refugiados de Maratane, na província de Nampula, Norte de Moçambique, como forma de resolver a crise de alimentos que se vive naquele local.

Uma missão do PMA visitou recentemente o centro para avaliar a gravidade da situação, tendo concluído que há uma necessidade urgente de se alocar apoio alimentar, sob o risco da situação agravar-se nos próximos tempos.

A informação foi avançada recentemente pelo vice-Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Henrique Banze, que visitou o centro para se inteirar do seu funcionamento na sequência das mortes registadas há dias naquele local.

Banze, é citado pelo jornal “O Pais” a reconhecer que as mortes são causadas pela fome, associada à algumas doenças, devido ao longo percurso seguido pelos imigrantes, a partir dos países de origem ate alcançarem Maratane.

O Administrador do centro, Francisco Chihale, diz que dos 14.487 refugiados que se encontravam naquele local, até ao fim da semana passada, apenas 10.102 é que recebiam assistência alimentar.

O vice-Ministro reconhece que a quantidade de alimentos disponibilizada ao centro é insuficiente, tendo adiantado que “o centro funcionava, há anos, com um número limitado de requerentes de asilo, mas nos últimos dias, o número está a crescer de forma assustadora”.

Apesar das condições precárias de vida que os refugiados passam, nomeadamente o fraco sistema de saneamento e falta de água, Banze diz estar satisfeito com a evolução que se regista na área de infraestruturas e aponta, a título de exemplo, a ampliação do centro de Saúde local, que introduziu o sistema de internamentos, serviços de urgências, água potável, entre outros.

Para além disso, Banze disse que o local dispõe de um centro de formação profissional, Acção Social, Educação, entre outros serviços básicos.

“Os colegas devem continuar a trabalhar com vista a melhorar a gestão do centro para que haja toda assistência possível. Vamos continuar a receber mais refugiados e temos que estar preparados para o efeito”, disse a fonte.

Henrique Banze disse ser essencial criar se condições para um diálogo constante entre os refugiados e os gestores do centro, por forma a assegurar-se uma melhor convivência entre os povos, e que as diferenças que trazem de seus países não possam reflectir-se no centro.

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