O Primeiro-Ministro (PM), Aires Ali, empossou, segunda-feira, em Maputo, o Presidente do Conselho de Administração do Instituto de Aviação Civil de Moçambique (IACM) e o Director Geral do Instituto Superior Politécnico de Tete (ISPT), Afonso Cuinhane e Bernardo Bene, respectivamente.
Discursando na cerimónia de investidura, Ali recordou, ao primeiro empossado, que o IACM é a autoridade reguladora do sector da aviação civil, que deve estruturar e gerir o espaço aéreo do país, promover o estabelecimento e manutenção das condições de segurança para a realização das actividades de aviação civil.
“Temos registado com agrado os esforços que ao longo dos últimos tempos têm sido desenvolvidos na regulamentação e na tomada de medidas que visam garantir a segurança aérea e o desenvolvimento da aviação civil nacional”, disse Aires Ali.
Trata-se, segundo o PM, de acções que, em face do aumento do tráfego aéreo que se tem registado no país, devem continuar de forma cada vez mais intensificada, para que as infra-estruturas e os aviões que demandam o espaço aéreo nacional realizem as suas actividades com segurança.
Assim, segundo a fonte, a esperança do governo é que o Instituto de Aviação Civil responda ao maior desafio que é fazer com que a aviação civil e os transportes aéreos atinjam metas mais altas que conduzam ao desenvolvimento das indústrias aeronáuticas e garantir a sua sustentabilidade.
“Ao empossado, quadro com experiência de trabalho comprovada na área de aviação, esperamos que saiba transmitir a sua experiência à equipa que vai coordenar, de forma a elevar os níveis de realizações do Instituto de Aviação Civil de Moçambique”, ressaltou o governante.
Ao director-geral do Instituto Superior Politécnico de Tete, Ali disse que a criação destes estabelecimentos constitui resposta a uma das componentes do Plano Estratégico do Ensino Superior (2000/10) em harmonia com as necessidades crescentes do mercado de trabalho e da sociedade.
Neste âmbito, segundo ele, impõe-se que os Institutos Superiores Politécnicos no seu todo, e o de Tete em especial, tenham em vista a formação de profissionais empreendedores em áreas relevantes para a dinâmica do mercado de trabalho moçambicano, num campo profissional específico.
O instituto superior politécnico deve servir de centro de excelência na formação de jovens profissionais inovadores e empreendedores, com base nas necessidades reais da sociedade, capazes de contribuir para o crescimento rápido do país.
“Assumir um papel de vanguarda na formação de profissionais de nível superior assente fundamentalmente em competências tecnológicas”, disse a fonte.
Moçambique é um país que reclama um maior aproveitamento dos seus recursos muito abundantes no seu solo e subsolo. A província central de Tete, em particular, é muito rica em recursos naturais, agrícolas, hídricos, minerais, para citar alguns exemplos e, muitos empreendimentos começam a despontar nela.
A convicção do governo é que o instituto, em articulação com as outras entidades e o empresariado local, saberá estabelecer sinergias para a formação de mão-de-obra qualificada, bem como a difusão de tecnologias mais apropriadas para o desenvolvimento local e nacional. A cerimónia de tomada de posse foi testemunhada por vários membros do governo.