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Plantas medicinais moçambicanas na Europa

Num esforço visando a diversificação de produtos moçambicanos destinados à exportação, plantas medicinais nacionais poderão ser exportadas para a Europa dentro dos próximos três anos, apurou o Correio da manhã de fonte competente do Governo moçambicano.

A experiência-piloto do projecto deverá ser realizada a partir do presente ano de 2010 na província central da Zambézia e está orçada em cerca de 37,6 milhões de meticais financiados pela União Europeia (UE). As plantas a serem exportadas são usadas no tratamento de asma, tensão, colesterol, entre outras doenças, e a sua conservação deverá envolver cerca de 800 famílias que geralmente “comercializam aqueles produtos de forma informal e sem mercados regulares”, de acordo com Anabela Lemos, directora da organização moçambicana Justiça Ambiental, instituição encarregue pela gestão ambiental daquele desiderato.

Acidez

O mesmo projecto comporta ainda a plantação de várias espécies de árvores nas regiões de Maganja da Costa, Mocuba e Gilé e enquadra-se no âmbito da promoção da gestão sustentável dos recursos naturais, através de uma maior participação das comunidades locais, de acordo ainda com Lemos, falando sexta-feira passada, em Maputo, à margem do lançamento oficial do projecto de Gestão Comunitária e Boa Governacão de Florestas em Moçambique.

Entretanto, aquela fonte referiu que estudos recentes revelam que os eucaliptos da floresta moçambicana estão a contribuir para o empobrecimento das outras plantas devido à acidez e ao consumo excessivo de água do lençol freático. Como resultado da combinação de factores como queimadas descontroladas, abate indiscriminado de árvores para combustível lenhoso e produção de madeira, estimase que o desmatamento seja de uma taxa média anual de 0,58%, em Moçambique, o que significa que o país perde, por ano, cerca de 219 mil hectares de florestas.

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