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PGR não vai investigar informações do Wikileaks

A Procuradoria Geral da República (PGR) diz não haver matéria para investigar o alegado envolvimento de altas figuras do poder político de Moçambique no narcotráfico.

 

 

Estas acusações do Governo dos Estados Unidos da América (EUA), que implicam altos dirigentes moçambicanos, incluindo o do Presidente da República, Armando Guebuza, e o seu antecessor, Joaquim Chissano, foram publicadas pela página de Internet da WikiLeaks em princípios deste mês.

Contudo, as acusações não apresentam fundamentações das acusações. O WikiLeaks apenas cita uma troca de telegramas confidenciais entre o antigo encarregado de negócios da Embaixada dos EUA em Moçambique, Todd Chapman, e o governo americano, referindo que Moçambique se tornou no segundo país africano mais activo para a actividade de traficantes de droga, depois da Guiné- Bissau.

Citado pelo jornal “O País” de hoje, o procurador-geral-adjunto da República, Taibo Mucobora, disse que o Ministério Público não vai investigar o suposto envolvimento de altas figuras moçambicanas no tráfico de drogas, alegadamente porque a sua instituição actua com em fontes credíveis.

“O Ministério Público actua com base em informações de fontes credíveis. Então, até este momento, não nos parece haver motivos que possam suscitar uma investigação”, disse Mucobora, falando esta Segunda-feira, na Matola, província sulista de Maputo, onde decorre o IV Conselho Coordenador da PGR.

Refira-se que o Governo de Moçambique já desmentiu estas informações da WikiLeaks argumentando que “não têm qualquer base de sustentação e atentam contra a imagem, prestígio e o bom-nome do Estado moçambicano e dos seus dirigentes”.

Um comunicado de imprensa emitido pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação (MNEC) refere ainda que as informações publicadas por este portal fundado pelo australiano Julian Assange “são susceptíveis de prejudicar a dinâmica das relações internacionais”.

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