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Petróleo fica estável em NY, mas cai abaixo de US$ 74 em Londres

Os preços do petróleo estabilizaram-se abaixo dos 70 dólares esta quarta-feira em Nova York, depois de cair para seu menor nível em quase oito meses, em uma sessão muito volátil afetada pelo euro. O mercado londrino, no entanto, teve baixa, fechando em menos de 74 dólares.

No New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril de West Texas Intermediate (designação de “light sweet crude” negociado nos EUA) para entrega em junho fechou em 69,87 dólares, em alta de 46 centavos em relação à terça-feira. Antes, tinha baixado até os 67,90 dólares, seu nível mais baixo desde o final de setembro passado, cerca de 18 dólares abaixo de seu teto do início do mês. No InterContinentalExchange de Londres, o barril de Brent do Mar do Norte para entrega em julho perdeu 74 centavos, para 73,69 dólares.

O mercado de petróleo “foi influenciado, em primeiro lugar, pelo mercado de câmbio”, observou Ellis Eckland, analista independente. Os preços começaram o dia no vermelho, depois da queda do euro a seu piso em quatro anos, abaixo do 1,22 dólar. Mas a moeda europeia logo se recuperou e os preços do petróleo oscilaram perto do equilíbrio no restante do dia.

A recuperação no fechamento foi, no entanto, limitada em relação à alta do euro, para cerca de 1,24 dólar. “Isso provavelmente ocorreu porque os operadores não acreditam na recuperação da moeda”, afirma Ellis Eckland. “Há grande ceticismo sobre se o euro realmente irá se recuperar”, completou. Segundo o analista, os dados semanais do Departamento de Energia americano sobre as reservas de petróleo dos Estados Unidos foram “mistos”.

Por um lado, os estoques de petróleo aumentaram menos que o previsto na semana passada (200.000 barris) e os de produtos destilados (diesel e combustível para calefação) registraram uma surpreendente queda de 1 milhão de barris, o que deverá sustentar os preços. Mas os estoques de gasolina diminuíram menos que o esperado (300.000 barris). Essas reservas são seguidas de perto pelos analistas com a chegada do verão no Hemisfério Norte, período de longas viagens de automóvel nos Estados Unidos.

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