Para continuarmos  a fazer jornalismo independente dos políticos e da vontade dos anunciantes o @Verdade passou a ter um preço.

ADVERTISEMENT

PECODA chega a 300 localidades nos próximos cinco anos

O Programa de Educação, Comunicação e Divulgação Ambiental (PECODA), do Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental (MICOA), ora em processo de descentralização, deverá abranger trezentas localidades, nos próximos cinco anos, beneficiando mais de mil comunidades. Esta informação foi avançada pela Ministra do pelouro, Alcinda Abreu, num encontro que se deu na quarta-feira, em Maputo, com parceiros do ambiente.

Abreu explicou que no âmbito deste programa foram formados 300 educadores ambientais que vão trabalhar junto das comunidades na divulgação de acções de protecção ambiental valorizando o conhecimento tradicional sobre gestão de recursos naturais. Segundo a Ministra, ainda em Fevereiro corrente, inicia no Instituto Médio de Planeamento Físico um curso com duração de três anos, destinado a formação de 70 técnicos ambientalistas para os distritos que serão encarregues de elaborar planos e outros instrumentos de planeamento e ordenamento territorial.

A gestão de recursos demonstra boas práticas quando aliada a soluções de problemas ambientais recorrendo-se a meios locais mas, de acordo com a governante, prevalecem alguns desafios, tendo em conta que Moçambique é vulnerável a eventos climáticos que concorrem para a degradação ambiental. “É neste sentido que pretendemos continuar a fortalecer o quadro institucional e legal, promover a educação ambiental, promover acções de combate as queimadas descontroladas, o ordenamento territorial com ênfases nas cidades, vilas e zonas costeiras”, disse.

Alcinda Abreu lembrou que o Executivo moçambicano tem estado a adoptar políticas para mitigar as mudanças climáticas desenvolvendo infra-estruturas de gestão de resíduos sólidos urbanos e saneamento do meio para garantir o desenvolvimento do país tendo em conta a sua vulnerabilidade.

“É no âmbito deste princípio que Moçambique decidiu transformar as lixeiras em aterros sanitários, estando a projectar a construção do primeiro laboratório para análise da qualidade do ar”, destacou. Segundo Alcinda Abreu, Moçambique está a caminhar para que a sensibilidade alcançada nas campanhas de educação ambiental seja transformada em consciência pública, na qual cada um no seu lugar, em todos os distritos, assegure um comportamento responsável para a existência de um país mais verde e prospero.

O encontro com parceiros do ambiente, de um dia, serviu para as partes fazerem uma abordagem sobre as prioridades do sector para o quinquénio 2010-2014 e buscar formas de garantir a integração das normas a nível das políticas e planos sectoriais como instrumentos fundamentais para uso racional dos recursos naturais em prol de um desenvolvimento livre de perturbações ambientais.

WhatsApp
Facebook
Twitter
LinkedIn
Telegram

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

error: Content is protected !!