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Património sub-aquático sob ameaca em Nampula

Indivíduos, que se fazem passar por mergulhadores turísticos, e alguns pescadores locais estão a pilhar objectos de grande valor histórico e patrimonial em barcos naufragados nos distritos de Mogincual, Ilha de Moçambique e Mossuril, segundo constatação da equipa técnica da Património Internacional, SARL., organismo vocacionado à recuperação e preservação dos referidos objectos.

Segundo Jacinto Veloso, presidente do Conselho da Administração do referido organismo, a falta de condições para patrulhamento naval proporciona a pilhagem de maior parte das embarcações naufragadas e a comercialização dos respectivos objectos de forma ilegal. De acordo ainda com Jacinto Veloso, em Durban, África do Sul, foram, recentemente, descobertos, nessas condições , grandes quantidades de objectos em porcelana expostos no mercado paralelo, além de canhões recuperados em várias sucatarias nas cidades de Nampula e Nacala-Porto.

Criada em 1997, a Património Internacional, SARL é uma sociedade comercial anónima, cujas acções são detidas em 80 por cento pelo Estado Moçambicano e 20 por cento por privados representados pela Sociedade S&S Consultores.

Ao longo dos cerca de 10 anos, a PI, em parceria com Arqueonautas Worldwide SA (AWW), fundada em 1995, identificou cerca de 40 barcos naufragados naquela região. Dos quais , apenas três foram “vasculhados”, tendo uma parte dos objectos encontrados sido depositados nos museus e outra parte comercializada por um valor que rondou dois milhões de dólares americanos.

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