O Primeiro-Ministro da Rússia, Vladimir Putin, promete “fazer tudo” para conseguir a organização do Campeonato do Mundo de futebol de 2018, mas sublinha que “a decisão pertence à FIFA”.
“Considero que as probabilidades da Rússia são muito grandes, tendo em conta que a Rússia nunca organizou uma competição dessas”, declarou Putin.
O dirigente russo prometeu estar na cerimónia de anúncio dos organizadores dos Mundiais de 2018 e 2022, que se realiza esta quinta-feira em Zurique, se o seu “gráfico de trabalho o permitir”.
Se a candidatura russa vencer, os jogos irão ter lugar em cidades como São Petersburgo, Moscovo, Kazan, Sochi e Ekaterimburgo.
“As probabilidades são muito grandes, porque o principal princípio da FIFA é desenvolver o futebol em todo o mundo. Do ponto de vista do desenvolvimento, a nossa proposta é muito interessante. Porque realmente investimos no desenvolvimento do futebol mundial”, argumenta o presidente da Federação Russa de Futebol, Serguei Fursenko.
Segundo Fursenko, “a candidatura a 2018 dá possibilidade de mudar radicalmente a infra-estrutura do futebol” no país, pois a Rússia ficará com “16 estádios de nível mundial” e as selecções participantes “terão à disposição 72 centros de treino”, o que “é um poderoso salto em frente”.
Respondendo aos que consideram a imensidão do território russo um factor desfavorável da candidatura, o ministro do Desporto, Turismo e Política Juvenil, Vitali Mutko, frisa que “além de durante o Mundial não ser preciso visto para entrar na Rússia, os amantes do futebol poderão viajar gratuitamente entre as cidades onde se realizam os jogos”.