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“Orion Express” largou o Porto da Beira deixando marco histórico

O navio “Orion Express” que embarcou o primeiro produto da Mina Carvão Moatize, operada pela mineradora brasileira Vale na província de Tete, centro de Moçambique, deixou o Porto da Beira por volta das 16:30 horas locais de Quarta-feira, 14 de Setembro de 2011, com destino a Emiratos Árabes Unidos, no continente asiático, mas antes vai observar uma paragem no Port Louis, nas Maurícias, para fazer “bunker” (reabastecimento).

Do Porto da Beira ao Port Louis o “Orion Express” deverá cumprir o percurso no período de pelo menos três dias e do Port Louis aos Emiratos Árabes Unidos o percurso prevêse seja feito em cerca de um mês e meio – segundo apurou O Autarca de fonte da LBH Group Mozambique, empresa que prestou o agenciamento do navio.

O Capitão que veio buscar o navio no Porto da Beira não é o mesmo que o trouxe. Quem trouxe o navio do Porto de Mubai, na Índia, até o Porto a Beira, foi o capitão de nacionalidade grega Dimitros Doukas, auxiliado por 23 tripulantes todos de nacionalidade filipina.

O Autarca apurou que Doukas teve de abandonar o navio no Porto da Beira em cumprimento de gozo de férias, tendo sido substituído pelo seu compatriota George Stallakis que desembarcou no Aeroporto Internacional da Beira no último fim-de-semana e tomado o comando de navio agora com destino a Emiratos Árabes Unidos.

George Stellakis, revelou ao nosso jornal na hora de partida, dentro do bordo, que o destino final do “Orion Express” não é ainda taxativamente conhecido, sabendo-se apenas que vai aos Emiratos Árabes Unidos e não necessariamente a Dubai como anteriormente anunciado.

Vários destinos para este carregamento já foram anunciados pelos diferentes intervenientes nesta primeira operação de embarque do produto da Mina Carvão Moatize, primeiramente Líbano, depois falou-se da Índia, mais tarde Dubai e agora fala-se apenas de Emiratos Árabes Unidos sem indicação do país concreto. No total embarcaram 35 mil toneladas de carvão térmico, destinados a geração de energia.

Mussa Adamo, da LBH Group Mozambique, na cidade da Beira, a empesa que procedeu o agenciamento do navio “Orion Express”, afirmou ao nosso jornal a missão correu muito bem, conforme o previsto, enfatizando a sua empresa é bastante experiente no agenciamento desse tipo de navios.

“A LBH Group Mozambique tem muita experiência nesse tipo de operações” – afirmou Mussa Adamo, frisando “até porque somos a única empresa em Moçambique a gerir esse tipo de operações”.

Refira-se, a LBH Group Mozambique encontra-se envolvida desde bastante tempo nas operações de exportação do carvão mineral da África do Sul e do Zimbabué através do Porto de Maputo e, até o presente momento, é a única empresa presente em Moma, na província de Nampula, norte do país, onde está a ser desenvolvido um mega-projecto de exploração de arreias pesadas, envolvendo investimentos da multinacional irlandesa Kenmare.

“Praticamente foi uma operação normal e temos de frisar que tivemos muita colaboração da Cornelder para se conseguir o sucesso alcançado” – confessou Mussa Adamo, referindo-se ao primeiro embarque do produto da Mina Carvão Moatize, operada pela mineradora brasileira Vale na província de Tete, centro de Moçambique, que deixou o Porto da Beira na tarde desta quarta-feira com destino aos Emiratos Árabes Unidos.

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