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Órfãs da sociedade

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No bairro de Zimpeto, há um infantário para crianças com deficiências físico-psíquicas. As condições, essas, é que estão aquém de ser as melhores para estes casos. Falta quase tudo, mas abunda o que mais importa: o amor e a dedicação dos que vivem para mitigar a dor do próximo.

São 13 horas quando chegamos ao infantário da Obra Dom Orione no Zimpeto. Ainda do lado de fora vislumbramos uma dezena de edifícios de cor verde e branca. Ouvimos o choro das últimas crianças que terminavam o almoço. “Não é fácil alimentar estas crianças”, foi logo avisando o padre de serviço, responsável pela obra nos últimos três anos.

A comida chama à atenção pela sua singularidade. Até porque não é algo que alguma vez tenhamos visto. Mas isso apenas à primeira vista. Na verdade tudo o que é confeccionado depois passa por um liquidificador. Só assim estas crianças conseguem digerir os alimentos. Ainda assim “há crianças que choram quando são alimentadas”, conta.

Aquilo a que chamam “Infantário da Obra Dom Orione”, na verdade não deveria ser assim designado. O nome mais acertado seria Centro de Reabilitação Psicossocial, uma vez que acolhe crianças com perturbações físico-mentais profundas.

Não é necessária uma visita pormenorizada para perceber que estamos diante de uma realidade distinta. São 40 crianças com todos os problemas físicos e de saúde imagináveis. Alguns vieram de outros infantários, mais de 30 abandonados quando os seus progenitores tomaram conhecimento das suas deficiências.

E se os dias não são mais sombrios no infantário Dom Orione, tal deve-se ao auxílio da Cooperação da Divina Providência e de almas caridosas que, na ausência da intervenção do Estado, têm assegurado mensalmente as despesas básicas: manutenção, comida, luz e água e saúde.

O útero

O Infantário Dom Orione é uma espécie de útero. Protege 40 crianças de um mundo que não as aceitou como eram. São crianças que não só partilham o mesmo espaço, mas também comungam de histórias de vida que traduzem quão o ser humano pode ser mesquinho. Aliás, qualquer hipótese de explicação para justificar alguns casos tem um preço moral que obriga a que se desça um degrau na escala da integridade humana.

O caso de Daniel, tanto desenha a geografia da natureza humana como descreve o mundo em que vivemos. Há sete anos, o rapaz nasceu com uma saúde perfeita. Pesava quatro quilos e era a felicidade dos pais e, diga-se, do resto família.

Aos seis meses de idade, o conto de fadas ficou para trás e uma outra vida marcada por dificuldades começou a submergir para a criança com menos de 180 dias de vida, no seio de uma família que devia estar sempre ao seu lado.

Primeiro foi o pai a deixar Daniel nos braços de uma mãe que não tinha como sustentar uma criança com uma deficiência motora, contraída aos seis meses de vida. Com o pai também foi a única fonte de sustento da família.

A mãe do rapaz que agora tem sete anos resistiu. Porém, tal resistência foi sol de pouca dura. Sem emprego, a progenitora teve de escolher entre a criança que tinha uma deficiência motora e um lar. A decisão foi imediata: Daniel foi parar à Obra Dom Orione. A mãe optou pelo conforto de uma união de facto e relegou o seu papel de mãe a um infantário.

Clésio, de 3 anos de idade, chegou ao infantário em 2010. Vive num mundo à parte. Alimenta-se com dificuldades e, pasme-se, chora quando come. Nasceu com deficiência mental e motora. A deficiência do rapaz deixou duas famílias desavindas. Os pais separaram-se e ninguém quis ficar com a responsabilidade de criar uma criança literalmente dependente.

Porque não houve dinheiro para uma empregada e para criar o filho com o mínimo de conforto o dever e a obrigação dos progenitores ficou para trás.Um caso que vem dar razão à máxima de Paulo Massango , secretário do infantário, segundo a qual “o pior abandono dá-se na família”.

Maria era uma criança normal até ter sido vítima de um acto macabro. Foi violada sexualmente e perdeu a fala. Chegou ao infantário pelas mãos das irmãs missionárias quando tinha cinco anos. Hoje tem 15.

Desconhece-se o paradeiro da família. Sabe-se, porém, que depois de estuprada foi abandonada nas ruas da cidade de Maputo. Antes passou pelo Centro de Trânsito de Reabilitação da Malhangalene.

Com o olhar perdido num ponto longínquo, Maria sorri sempre que lhe perguntam o nome. Mas não responde e os responsáveis pelo infantário suspeitam de que os problemas relacionados com a perda da fala e a escassa concentração tenham resultado do abuso sexual de que foi vítima.

Nem todos chegaram aqui devido à rejeição da família. Celeste é disso um exemplo. O pai, um pescador, andou com ela durante nove anos à procura de ajuda.

Sem grandes meios vivia um dilema: ir ao mar para ter o que dar a filha ou ficar em terra para cuidar dela. Viveu assim nos últimos nove anos. Até que teve conhecimento do infantário e encontrou a solução para a sua falta de recursos.

Visita o infantário com frequência. As deficiências motoras e mentais de Celeste nunca foram uma barreira para o amor deste pai solteiro. Nem o facto de ter sido obrigado a cuidar de uma filha sem uma companheira foi suficiente para o demover da sua condição de pai.

Poderia ter feito como outros. Abandonar a sua filha e nunca mais olhar para trás. Mas, porque o amor tudo pode, passou nove anos à procura de uma solução para ambos.

Alimentação não é um grande problema…

Tudo começa por volta das cinco horas. Duas senhoras preparam a primeira refeição do dia. Os médicos recomendam que o pequeno-almoço das 40 crianças seja feito à base de leite. São precisas duas latas de 900 gramas por dia.

Também são necessários seis litros de leite fresco. Mais três quilogramas de açúcar e quatro de papa para crianças. Outra parte do que é confeccionado serve para o lanche. Na verdade, duas refeições estão estimadas em pouco mais de 2500 meticais.

Para o almoço e o jantar são confeccionados 10 quilogramas de arroz. Não quantificámos o que é gasto em caril, mas ficámos a saber que a refeição é confeccionada com verduras, feijão, peixe e carne. Apesar de o valor diário ascender aos cinco mil meticais, a comida não é um grande problema no infantário. É certo que falta leite fresco e enlatado, mas há problemas maiores.

Brevemente, o infantário terá um problema com o qual se vai debater. As crianças estão a crescer e há uma necessidade urgente de adquirir 40 berços adaptados para as necessidades das actuais e futuras. Actualmente, numa cama dormem duas crianças. Aliás, se as camas fossem adaptadas ao tamanho dos petizes, o infantário poderia acolher outras crianças que aguardam uma oportunidade para entrarem.

Urge, portanto, encontrar 80 mil meticais para construir 20 berços e gerir melhor o espaço disponível para albergar mais menores necessitados. Enquanto é impossível ter os berços novos, o infantário encontrou uma forma de minorar o sofrimento dos 40 petizes que estão nas suas casas. Em parceira com a Associação AJOKAM o infantário disponibiliza comida e assistência médica a outras 40 que não pode acolher. Os membros da AJOKAM é que lidam directamente com as famílias.

Surgimento do infantário

Efectivamente, o infantário da Obra Dom Orione tem por finalidade específica o atendimento a crianças com necessidades especiais, sobretudo aquelas sem família ou com ela, mas muito necessitadas. A Obra Dom Orione é uma extensão da Divina Providência, a Congregação dos Padres Orionitas com sede em Roma e presença em mais de 30 países no mundo.

Em Moçambique o espaço surgiu depois da guerra dos 16 anos por iniciativa de um sacerdote holandês. O mesmo começou por acolher no espaço crianças órfãs e outras que eram abandonadas no Hospital Central de Maputo. Contudo, o crescimento de número de pessoas com necessidade de assistência obrigou o homem de Deus a procurar apoios. Assim, a Congregação dos Padres Orionitas, com sede em Roma, passou a tomar conta do espaço.

Antes, porém, o padre André acolhia pessoas de todas as idades e daí resultaram algumas gravidezes. A explicação é simples: ninguém dormia no local e, devido à sua localização ao lado de um quartel, os sacerdotes contam que os militares saltavam o muro à noite e, muitas vezes, violavam as mulheres que encontravam no local. Outras vezes as mesmas iam visitar os seus familiares e voltavam grávidas.

Foi, portanto, o nascimento de crianças no espaço que fez com que o mesmo fosse transformado num infantário, bem como o facto de o Ministério da Acção Social ter imposto a escolha de um grupo-alvo. À medida que as mulheres foram crescendo começaram a surgir gravidezes.

A Obra de Dom Orione

Missuaia Alberto tem 12 anos de idade e chegou ao infantário em 2010 por intermédio de um grupo de irmãs missionárias que tinha conhecimento da sua condição de órfã e das dificuldades que atravessava. Morava com uma avó que não tinha condições e, por isso, deixou a miúda com as irmãs. Missuaia sofre de deficiência motora. No princípio, ela ficava deitada o dia todo. Presentemente senta-se e desloca-se, embora com alguma dificuldade.

 

Rabeca Langa tem sete anos de idade. Chegou ao infantário em 2010. Nasceu com problemas de deficiência física, o que dificulta o seu desenvolvimento. A sua mãe foi quem a deixou no infantário, uma vez abandonada pelo pai da criança, devido ao estado físico da menina.

 

 

Clemência tem quatro anos de idade. Está no infantário desde 2010. Foi um grupo de pessoas vindo da Namaacha que a deixou naquele local. Primeiro ela foi abandonada pelos pais, tendo ficado nas mãos da avó. Mas esta, porque nem sempre estava em casa para cuidar da menina, deixava-a sozinha em casa. Para além da deficiência motora, quando chegou ao infantário tinha problemas de má nutrição.

 

Nicola tem cinco anos de idade. Chegou ao infantário em 2012 corrente. Nasceu com deficiência física e motora. Tem a cabeça deformada. Abandonada pela mãe, vivia com a sua avó e, por falta de condições para prestar assistência à criança, o infantário acabou por ser o destino.

 

Daniel tem sete anos de idade. Vive no infantário desde 2011. Diferentemente das outras crianças, nasceu normal. Mas, aos seis meses, começa a ficar gravemente doente, tendo sido várias vezes internado no Hospital Centra de Maputo. A sua mãe, abandonada pelo pai da criança devido às condições em que se encontra, envolveu-se com outro homem, mas este disse que só queria tomar conta dela e não da criança.

 

Kelvin tem três anos de idade. Vivia algures no bairro da Malhangalene, na cidade de Maputo. Nasceu com deficiência física e tem problemas de desenvolvimento. Abandonado pelo pai, a mãe, que na altura se encontrava desempregada, optou por levá-lo para o infantário.

 

Clésio tem três anos de idade. Nasceu deficiente físico, facto que originou conflitos entre a mãe e o pai e, consequentemente, separaram-se. A família paterna dizia que não podia ficar com a criança no estado em que se encontra e os parentes maternos da criança eram da mesma opinião, tendo sido levada pela mãe para o infantário em 2010.

Agostinho Manuel tem cinco anos de idade. É seropositivo e nasceu com deficiência física, não fala, tem dificuldades em sentar-se, não anda e é totalmente dependente. Actualmente recebe tratamentos na Comunidade de Sant’Egídio. Ainda não está a tomar os anti-retrovirais porque tem uma percentagem de CD4 bastante forte. Vivia algures no bairro Muhalaze com a sua avó que, vendo as condições de vida definharem, foi deixá-lo no infantário.

 

Celeste Gonçalves tem 10 anos de idade. Esta criança padece de epilepsia e nasceu com deficiência física. Abandonada pela mãe aos três anos, o pai da menina, que era pescador, passou a tomar conta dela. E porque o progenitor tinha de fazer os seus trabalhos, preferiu levá-la para o infantário nos princípios deste ano, uma vez que na sua família ninguém se prontificara a acolhê-la.

 

Lígia tem oito anos de idade. Vivia algures no bairro Luís Cabral, na cidade de Maputo. Nasceu com defi ciência física, não desenvolve e os membros inferiores estão atrofiados. Para além disso, sofre de problemas mentais. A sua mãe foi quem a levou ao infantário em 2009, supostamente porque não estava em condições de cuidar da menina. Quando esta criança chegou àquele local, estava muito debilitada e sem equilíbrio físico.

 

Antoninho tem três anos de idade. Defi ciente físico de nascença, vivia em Inhagoia, cidade de Maputo. A mãe sofre de doença mental e está infectada pelo do vírus HIV/SIDA. No entanto, a criança não foi contaminada. Em 2010 uma suposta avó da criança levou-a para o infantário, alegando que a mãe não estava em condições de tomar conta dela, uma vez que também é uma doente.

 

Cháuzio tem três anos de idade. Nasceu com deficiência motora, não anda, não fala, tem dificuldades em sentar-se e em comer sozinho. Abandonado pela mãe ainda recém-nascido, o pai é que tomava conta dele. Não tendo as condições ideais para o efeito, foi deixá-lo no infantário. Ele chegou àquele local em 2010, oriundo do bairro Polana Caniço, algures na cidade de Maputo.

 

Ucélia Cande tem cinco anos de idade. Chegou ao infantário em resultado de um conflito entre os pais. O pai rejeitava a miúda por ter nascido com deficiência e, consequentemente, separou-se da sua mãe. Desempregada, esta decidiu ir deixá-la no infantário, corria o ano de 2010.

 

Chone é o mais novo de todos, contando um ano e seis meses de idade. Tem defi ciência motora, sofre de dequilíbrio físico, não fala e é dependente em tudo. A mãe de Chone teve dois filhos. O primeiro nasceu com deficiência física e aos quatro anos perdeu a vida. Dois anos depois trouxe Chone ao mundo, mas este teve a mesma sorte, ou seja, nasceu deficiente. E o pai separou-se da mãe da criança.

 

Henriqueta tem 12 anos de idade. Padece de epilepsia. Reconhece as pessoas, os objectos, e não só, através do olfacto. Quando quer comer alguma coisa, primeiro cheira a comida. Diferentemente das outras crianças, não se sabe como chegou ao infantário, mas foi acolhida pelos padres há mais de quatro anos.

 

 

Onésia Armando tem 12 anos de idade. Nasceu com deficiência física e motora, não anda, não fala, e é totalmente dependente. Esta criança foi abandonada pela família e a comunidade local decidiu ir deixá-la no infantário em 2010.

 

Joelina tem seis anos de idade. Esta menina nasceu normal. Porém, aos seis meses de vida, começa a adoecer gravemente, tendo, por via disso, ficado com as pernas e os braços atrofiados. Abandonada pelo pai, esta criança que chegou ao infantário em 2010, acompanhada pela mãe, vivia no bairro Magoanine “A”, na cidade de Maputo.

 

Aldo Lopes tem oito anos de idade. Sofre de deficiência física e mental e vive no infantário há quatro anos. Foi abandonado pelos pais no leito do Hospital Central de Maputo. Um padre é que a descobre mas, não tendo identificado os seus familiars, levou-a para o infantário.

 

 

Julinho conta 12 anos de idade. Esta criança teve uma história diferente de todas, e talvez a mais triste. Ele é deficiente físico, não fala e não anda. Alguém o teria atirado pelo muro do infantário, pelo que, num belo dia, um dos padres apercebeu- -se da existência da criança no recinto, tendo-a acolhido. O facto aconteceu em 2009.

 

 

Belucha tem quatro anos de idade. Com problemas de índole motora, não desenvolve e não fala. O mais triste na sua história é que a madrasta terá queimado as mãos dela com água a ferver, deixando- a gravemente ferida. O pai, vendo o sofrimento da criança, foi deixá-la sob responsabilidade dos padres, no infantário.

 

Joaquim Pedro tem 13 anos de idade. Está no infantário há quatro anos. É deficiente físico e foi abandonado na rua. Até agora ainda não foi possível identificar os seus familiares.

 

 

Chalniza tem 11 anos de idade. Sofre de deficiência motora, de problemas de desenvolvimento, não anda e não come. Abandonada pelo pai, a mãe, porque esta pretendia dar continuidade aos estudos, decidiu ir deixar a criança no infantário, uma vez que a sua família não quis acolhê-la.

 

 

Helton Nhassengo conta 28 anos de idade. Este é o mais velho, e está no infantário há mais de quatro anos. Sofre de problemas mentais, e ainda não foi possível localizar a sua família.

 

 

Flora tem 10 anos de idade. Foi encontrada ao lado de uma barraca algures na cidade de Maputo. Ela sofre de perturbações mentais. Ainda não foi localizada a sua família. Está no infantário desde 2010.

 

 

Argentina conta oito anos de idade e sofre de problemas mentais. Supostamente abandonada pelos pais aos cinco anos, um dos tios que cuidou dela por um tempo é que foi pedir ajuda ao infantário.

 

Maria tem 15 anos de idade. Vem de um lar das irmãs missionárias. Reza a sua história que foi violada sexualmente aos cinco anos de idade. Tal aconteceu algures na cidade de Maputo. Depois do estupro foi abandonada na rua e as irmãs é que foram acolhê-la. Suspeita-se de que os problemas como a perda de fala e a falta de concentração tenham resultado do abuso sexual de que foi vítima.

 

Poliambulatório

A congregação da Obra de Dom Orione conta com um organismo designado Poliambulatório, prevendo-se que o mesmo, cujas obras estão na fase final, entre em funcionamento ainda este ano, dependendo necessariamente das condições que tiver.

Segundo o director da Obra de Dom Orione, Padre José Geraldo da Silva, neste momento as instalações precisam de ser apetrechadas. “Apenas temos as infra-estruturas, faltam- -nos os equipamentos e recursos humanos para que possamos garantir o seu funcionamento”, afirmou.

O Poliambulatório é um complexo de medicina vocacionado a tratamentos médicos que contará com uma sala de fisioterapia, gabinete de atendimento médico para serviços de terapia de fala, psiquiatria, entre outros serviços de reabilitação para pessoas acometidas de deficiência motora e não só.

No que concerne aos recursos humanos, numa primeira fase serão chamados profissionais de saúde da Itália. Trata-se de voluntários formados em diversas áreas de medicina e que já manifestaram a sua vontade de apoiar a congregação.

“Nós queremos garantir os melhores serviços às crianças daqui do infantário e outras pessoas vindas de fora. Criámos serviços que julgamos necessários, tendo em conta os problemas que as crianças têm”, acrescentou o secretário administrativo da congregação, Paulo Massango.

Mais do que servir as crianças da Obra de Dom Orione, o Poliambulatório poderá beneficiar as comunidades locais. Para o efeito, os utentes terão de pagar um valor simbólico, de forma a garantir a manutenção do infantário.

“O pouco dinheiro que nós conseguirmos servirá, dentre vários fins, para comprar produtos alimentares para as crianças. Nós vivemos à base de donativos de pessoas singulares ou instituições. Por isso, agradecemos qualquer gesto nesse sentido”, disse o Padre José Geraldo da Silva, director da congregação da Obra de Dom Orione.

De referir que o Poliambulatório da Congregação Orionita está a ser financiado pela Pipeline Moçambique. Aliás, foi esta instituição que garantiu a construção de raiz daquelas instalações.

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