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OMS sem estudos sobre uso de bypass pela MOZAL

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma não ter desenvolvido ainda nenhum estudo sobre possíveis implicações negativas do uso de bypass pela MOZAL, reiterando, contudo, que a nível da região de Beluluane onde se localiza a multinacional e na cidade da Matola a poluição ultrapassa os limites por si estabelecidos.

“Ainda não há nenhum estudo feito sobre uso de bypass pela MOZAL, mas mesmo que tivéssemos feito não seríamos nós a divulgar os resultados por se tratar de uma empresa com capitais mistos”, disse a fonte da OMS ouvida pelo Correio da manhã.

Ajuntou que a sua organização trabalha em estreita colaboração e coordenação com o Ministério moçambicano da Saúde, “pelo que tudo o que quiserem saber sobre resultados de estudos ambientais realizados pelos nossos técnicos aqui em Moçambique só podem recorrer àquele ministério”.

Refira-se que há dias a organização Justiça Ambiental de defesa do ambiente divulgou resultados de análises por si feitas sobre a poluição em Beluluane e cidade da Matola, tendo concluído que o nível é elevado em pouco mais de seis micromiligramas de metros cúbidos que o limite estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Moma & Moatize

Entretanto, também o Centro de Integridade Pública (CIP) teve o mesmo tipo de conclusões nos seus estudos realizados junto a áreas onde estão a ser explorados projectos mineiros por multinacionais detentoras de licenças dos projectos das areias pesadas de Moma, em Nampula, e de carvão de Moatize, na província central de Tete, e ainda em Sussundenga e Manica, onde operam garimpeiros produtores de ouro.

Os resultados do CIP deverão ser divulgados próxima segunda-feira em Maputo, mas enfatizam que a poluição do ambiente feita pelas companhias mineiras baseadas em Moma e Moatize é “muito mais elevada” que os limites estabelecidos pela OMS.

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