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OMM atrasa desenvolvimento das mulheres em Moçambique – considera Alice Mabote

A Presidente da Liga dos Direitos Humanos de Moçambique Alice Mabote considera que a Organização das Mulheres Moçambicanas (OMM), é um dos entraves do processo de desenvolvimento, empoderamento e promotor de violação dos seus direitos e promoção da exclusão social e racial, económico devido ao seu envolvimento com o partido no poder, a Frelimo.

Alice Mabote falava em exclusivo ao nosso jornal logo após o termino do Fórum das Mulher realizado na cidade de Maputo neste ultima quinta-feira onde os desafios era colocar as autoridades governativas e o sector privado a envolver a mulher no processo de desenvolvimento económico e distribuição da riqueza moçambicana equitativamente.

Segundo a nossa fonte a mulher moçambicana tem muito medo dos políticos e espera ouvir o que eles dizem o que fazer o que deve fazer. Por ser uma classe da maioria absoluta no território moçambicana se há uma coisa que preocupa a mulher e ela não quer ela podia reverter e dizer não é a mulher moçambicana que vota.

Mabote acusou a OMM de estar a atrasar os destinos a maioria das mulheres espalhadas por este país, por ser a maior mobilizadora do partido no poder em Moçambique. Como eu disse e bem alto que a OMM é que nos atrasa, porque é ela a força mobilizadora do partido Frelimo nos fazer o que esta a nos fazer, acusou.

Alice Mabote referiu que o governo sabe que as mulheres moçambicanas são tão fracas, dai que usam e violam os seus direitos, mas nunca deviam fazer isso nos países onde as mulheres tem muita força ou onde os Sindicatos são muito fortes por exemplo na Africa do Sul e Malawi sabem que não deviam fazer isso nos países, porque os governos dependem dessas forças políticas e da sociedade civil.

A presidente da Liga dos Direitos Humanos avançou que devido a esta questão o governo moçambicano não teima a ninguém mas sim a OMM, se responsabiliza a fazer esse trabalho. A Frelimo e o governo deviam ter medo das mulheres e jovens mas não teme e não respeita, pois estas camadas são por eles recrutadas e vão cantando e aplaudindo mesmo de fome, aconselhou.

Questionamos se a pobreza estimada em 52 por cento que afecta a mulher no país se a culpa pesava a OMM, Alice Mabote respondeu nos seguintes termos, não é culpado em caso nenhum mas contribui para o crescimento do numero de pobreza das mulheres, mas a mulher não é culpada da pobreza em caso nenhum, mas é culpada por não conseguir inverter a situação que esta a passar.

Aquela activista falou que as mulheres moçambicanas devem lutar para conseguir o seu empoderamento e colocar se no seu lugar para que comece a desafiar os caminhos estratégicos que possam atingir a igualdade entre o género em todas as esferas da sociedade.

Há tubarões que comem pão inteiro sozinhos

A antiga Primeira Ministra de Moçambique actual Presidente do Conselho de Administração (PCA), do Banco Barclays, falando no decurso do Fórum Mulher apontou o dedo acusador a alguns figuras políticas do país de estarem a usufruir o que poderia beneficiar um numero considerável da população com destaque para as mulheres que são as mais pobres do país.

“Uns recebem um pão para dividir com o seu próximo mas comem sozinhos e depois vão pedir que aquela pessoa que não comeu para dizer que já comeu e este pela timidez quando questionado acaba afirmando que comeu mesmo com fome”.

Acusou para depois afirmar que as mulheres devem ser e ter a massa crítica contra as investidas dos poderosos desta pérola do país. Luísa Diogo disse ainda no seu discurso que a população deve estar atenta a manobras dilatórias que não ajudem no combate a pobreza em detrimento de certas pessoas que fingem santidade enquanto na realidade não é verdade.

“Há um grupo de pessoas que comem sozinhos e não dão os outros e, esperemos que esta situação não atinja as partes de rapariga e os recursos minerais”.

Luísa Diogo criticou as estratégias que estão a ser promovidas pelo governo no processo de empoderamento da mulher.

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