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Obama diz que economia dos EUA deve se valer da inovação

Segundo o presidente Obama, enquanto a economia dos EUA emerge da crise mais profunda desde a Grande Depressão, o grande desafio agora será garantir que o país não se deixe levar pela corrente rumo ao futuro aceitando menos do que seu completo potencial. “Temos de escolher o inverso do que as gerações passadas fizeram, para moldar um futuro mais promissor com trabalho duro e inovação”, disse Obama em pronunciamento na Faculdade Comunitária do Vale do Hudson em Troy, Nova York, em 21 de Setembro. Para serem competitivos em uma economia global, os Estados Unidos precisam ser fortes o suficiente para evitar ciclos económicos de boom e colapso, assim como fortes o suficiente para criar e manter os empregos e as indústrias do futuro, disse ele.

O discurso do presidente foi feito três dias antes da reunião dos líderes das economias avançadas e emergentes do Grupo dos 20 na Cúpula de Pittsburgh. Entre as principais questões a serem discutidas pelos líderes mundiais, estarão o caminho a ser seguido enquanto a economia global emerge da recessão e os elementos regulatórios necessários para ajudar a evitar crises económicas semelhantes no futuro. De acordo com comunicado da Casa Branca, parte da estratégia de inovação do presidente é sustentada por mais de US$ 100 bilhões da Lei Americana de Recuperação e Reinvestimento 2009 que apoia inovação, educação e infra-estrutura, pelo orçamento do presidente e por iniciativas regulatórias e de actos do executivo.

Obama pressionou o Congresso a aprovar um plano de estímulo de US$ 787 bilhões em Fevereiro, visando impulsionar a economia americana com reduções fiscais direccionadas, ampliação do auxílio-desemprego, recursos para o sector energético e despesas com bem-estar social, bem como com educação, saúde pública e infra-estrutura. Segundo a Casa Branca, a estratégia de inovação consiste de três partes:

• Garantir que a economia receba as ferramentas humanas, físicas e tecnológicas necessárias para realização de pesquisa e desenvolvimento e transferência de inovações.

• Promover os mercados competitivos que criam um ambiente nacional propício ao empreendedorismo e riscos que permitam às empresas americanas ser competitivas em âmbito internacional.

• Catalisar grandes avanços para prioridades nacionais que incluam desenvolvimento de fontes alternativas de energia, redução de custos e melhoria das condições de vida com tecnologia da informação em saúde e produção de veículos avançados. Obama disse que a estratégia não é destinada somente a impulsionar a recuperação da economia e a fazer a economia dos EUA voltar ao que era; mas é também destinada a proporcionar crescimento sustentável e maior distribuição da prosperidade.

Um aspecto significativo da estratégia é ampliar a oportunidade educacional para mais americanos e aumentar o número de pós-graduados nos Estados Unidos, declarou. “Sabemos que os países com níveis de educação melhores do que os nossos serão mais competitivos do que nós no futuro”, afirmou. “A capacidade de desenvolvimento de novas indústrias depende de trabalhadores com conhecimentos e capacidade técnica para contribuir nesses campos.”

Obama declarou ter estabelecido uma meta para que até 2020 os Estados Unidos tenham a maior proporção de pós-graduados do mundo. Para alcançar esse objectivo, o governo federal incrementará programas de bolsas de estudo e créditos fiscais simplificados para cobrir os custos do ensino universitário, disse ele. Além disso, estão sendo usados novos recursos para ajudar soldados americanos a cursar universidades, informou.

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