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O país precisa de paz e amizade para vencer a pobreza : Guebuza

O presidente da República, Armando Guebuza, defendeu, sexta-feira, a necessidade de os moçambicanos preservarem a paz, consolidar a unidade nacional e viver num clima de amizade, porque só assim será possível vencer a luta que o país vem travando contra a pobreza.

Segundo Guebuza, a paz, a unidade e a amizade constituem elementos fundamentais para o desenvolvimento de um país, como Moçambique.

O Chefe de Estado moçambicano discursava, este Domingo, durante O comício popular que orientou na localidade de Mucatine, no distrito de Massingir, província de Gaza, Sul do país, no quadro da sua visita de trabalho que vem efectuando, desde Sexta-feira, a esta parcela de Moçambique.

No seu discurso, Guebuza explicou que alguns destes elementos, como a unidade nacional, foram fundamentais para vencer a luta contra o colonialismo, pelo que, mais uma vez, os moçambicanos devem primar pela união para que ‘a luta contra o novo inimigo, neste caso a pobreza, seja ganha.

“Temos de defender a paz e evitar a violência. Há pessoas que quando dormem só pensam em sangue. Sangue dos outros. Querem destruir o país. Destruir as nossas conquistas”, observou Guebuza, reiterando que “queremos a paz e amizade entre os moçambicanos, porque é isso que vai nos ajudar a combater à pobreza”.

Guebuza disse as pessoas devem ter o orgulho de ser moçambicano e acrescentou que há indivíduos que não querem desenvolver nem querem que os outras pessoas desenvolvam.

“Desta forma não podemos combater a pobreza”, afirmou o Chefe de Estado moçambicano. Tal como tem sido hábito neste tipo de comícios, Guebuza deu a palavra a dez populares para apresentar as dificuldades com que se deparam e propostas para a sua solução.

Assim, a população levantou uma série de questões que vão desde o conflito homem e fauna bravia, criminalidade (principalmente roubo de gado), degradação das vias de acesso e, ainda, denunciou o que consideram mau desempenho do tribunal distrital de Massingir e da Policia.

Segundo os populares, “o que manda no tribunal e na Policia é o dinheiro. Quem não tem dinheiro é injustiçado”. Recorde-se que este tipo de queixas tiveram lugar também no posto administrativo de Chissano, distrito de Bilene, a sul da província.

A população de Mucatine e de Massingir, em geral, pediu a construção de uma ponte sobre o rio dos Elefantes, um dos afluentes do rio Limpopo, uma escola secundária, sinal de telefonia móvel, entre outros serviços.

Sendo Massingir uma zona potencialmente agrícola, a população propôs que na alocação do Fundo de Desenvolvimento Distrital, mais conhecido por Sete milhões, fosse dada prioridade a componente da agricultura. Segundo os populares, actualmente, o sector do comércio tem sido privilegiado, em detrimento da agricultura.

Entretanto, segundo o informe apresentado ao Chefe de Estado durante a sessão extraordinária da Secretaria da Localidade de Mucatine, que se seguiu ao comício, em 2010, foram aprovados e financiados naquele ponto do distrito de Massingir sete projectos, dos quais quatro de produção de comida e três de geração de renda .

Estes projectos geraram 89 postos de emprego, contra 16 de 2009. Como em vários pontos de Moçambique, o reembolso dos valores alocados continua a ser um problema. No caso de Mucatine, em 2010, o montante desembolsado foi de 1.537 mil meticais, tendo sido reembolsado apenas cerca de 76.2 mil Meticais.

No prosseguimento da sua visita, Guebuza desloca-se esta segunda-feira ao Posto Administrativo de Nguzene, distrito de Mandlakazi, naquilo que é a última etapa da Presidência Aberta a província de Gaza.

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