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“O Exército moçambicano é um barril de pólvora” deputado Anselmo Victor

O deputado da Assembleia da República (AR), pela bancada da Renamo, Anselmo Victor, diz que o cenário que, actualmente, se vive no exército moçambicano constituí um “barril de pólvora” preste a explodir.

Argumentando a sua posição, o deputado, que falava em sede da Plenária, depois de repudiar os supostos ataques que a Renamo afirma ter sofrido por parte da Força de Intervenção Rapida, disse que no Exército continua-se a pautar pela discriminação no que respeita à sua composição. Ou seja, os membros provenientes da Renamo são relegados ao segundo plano em termos de hierarquia em benefício dos da Frelimo, partido no poder.

Criação da FIR viola os Acordos de Paz

Outro aspecto que fere o espírito do AGP é a criação da Força da Intervenção Rápida (FIR), uma força que, segundo o deputado, é do partido Frelimo. Para Anselmo Victor, a partidarização da FIR está evidente, pois, sempre que o partido no poder pretende atacar a Renamo recorre e ela. Aliás, este parlamentar diz que o recurso à FIR, por parte deste Governo comandado pela Frelimo, tem-se verificado em muitas outras situações tais como a inviabilização das manifestações dos desmobilizados, dos estudantes, entre outros grupos sociais.

O deputado, durante o seu discurso, referiu-se ainda ao fenómeno que ele classificou de “frelimização das instituições públicas”, tendo afirmado que “a Frelimo recorre a intimidações e coacção para obrigar os funcionários públicos a militarem no seu partido”.

Por sua vez, o deputado do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), José de Sousa, que se pronunciou antes da ordem do dia na AR, condenou a actuação da Polícia moçambicana que, vezes sem conta, comete barbaridades contra a população sob o olhar impávido das autoridades judiciárias.

“O regime oprime e semeia violência, condicionando o exercício das actividades políticas está a pautar por uma atitude anti-partidária”, disse. De Sousa referiu ainda que o povo será chamado, brevemente, a escolher entre a democracia e a ditadura e nessa altura “o MDM estará com o povo.”

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