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‘@Verdade Convidada: O dia mais triste

Ontem foi o dia mais triste nos meios intelectuais e políticos da esquerda espanhola. Ontem foi o dia mais triste para essa extensa massa de gente que vive do ódio e do rancor, do antiamericanismo como uma superstição e da judeuofobia como um ressentimento atroz.

Porque nos mataram o símbolo, o herói. O exército da liberdade matou Bin Laden. Ele foi o ícone desta Espanha terrível, a Espanha que culpou Aznar pelos comboios de Atocha e nas manifestações de apoio às vítimas do atentado quando tudo eram urros contra o PP e não houve nem uma só contra Bin Laden ou a Al-Qaëda. Ontem foi o dia mais triste para os de ‘Quem teria sido’ e para os do ‘Não à Guerra’, porque matámos o seu, matámos o que sempre serviu de justifi cação para culpar os EUA, Aznar ou Israel.

Ontem matámos Bin Laden. Para as pessoas normais, matámos o terrorista mais sanguinário de todos os tempos. Para as pessoas marcadas pela tara da esquerda míope e antiamericana matámos aquele que havia feito justiça.

Ontem foi o dia mais triste para os que disseram que os EUA mereciam o atentado contra as Torres Gémeas, ontem foi o dia mais triste para aqueles que defenderam que não se tratou de um atentado mas de operação da CIA para justifi car a política internacional dos Estados Unidos, e que curiosamente não havia judeus nos edifícios.

E, às primeiras horas da manhã, quando a notícia correu mundo, os defensores da pior esquerda trataram de retirar importância à morte de Bin Laden, dizendo que ele já não mandava nada na organização e que se encontrava até parcialmente retirado das lides. Notava-se que estavam tristes, notava-se que estavam destroçados.

Notava-se que haviam perdido uma referência, um pai. Notava-se que haviam fi cado órfãos e que tratavam de dar todo o tipo de explicações sobre a nova organização do terrorismo islamita, assegurando que a ‘luta continua’ e que haverá represálias. Como se realmente as desejassem.

Ontem foi o dia mais triste para essa gente fanática, de espírito miserável. Para os mais infelizes, para os que sempre se sentiram incómodos no mundo livre. Porque não sabem o que fazer com a liberdade, porque não sabem o que fazer com a vida. Porque sentem a sua vida como um peso triste e angustiado, por isso encontram tanta admiração na destruição, porque esta é a sua única válvula de escape para tanta mágoa.

Ontem matámos o pior terrorista de todos os tempos e para grande parte da esquerda intelectual e política foi o seu dia mais triste. Em Washington rejubilou- se quando a notícia foi conhecida. Nos discursos dos intelectuais da esquerda espanhola, predominou um tom grave, palavras arrastadas, muita rouquidão e a sombra de muita, muita tristeza.

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