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Nyusi e Ossufo realinham etapas para Acordo de Paz antes das Gerais

Nyusi e Ossufo realinham etapas para Acordo de Paz antes das Gerais

Foto da Presidência da RepúblicaO Chefe de Estado, Filipe Nyusi, e o presidente do partido Renamo, Ossufo Momade, voltaram a encontrar-se na manhã desta quinta-feira (07) na cidade de Maputo. “(…) Estivemos a fazer o alinhamento do que deve acontecer até a celebração do Acordo de Cessação das Hostilidades” explicou o Presidente da República, porém o @Verdade apurou o início do Desarmamento, Desmobilização e Reintegração dos militares do partido de oposição continua pendente da entrega da lista daqueles que vão ser integrados na Polícia.

Enquanto Momade mantém-se mudo, nenhuma declaração pública prestou sobre este ou o encontro do passado dia 27, Nyusi faz as vezes de porta-voz das reuniões e começou por declarar que Moçambique “está estável”.

“Estamos a gerir a paz, aliás como disse-vos ainda esta manhã muito cedo estive reunido com o presidente da Renamo, Ossufo Momade, em menos de uma semana é a segunda reunião que faço, onde estivemos a fazer o alinhamento do que deve acontecer até a celebração do Acordo de Cessação das Hostilidades ou mesmo de Paz”, esclareceu o Chefe de Estado.

O Presidente recordou que dos encontros com a liderança do maior partido de oposição “conseguimos pelo menos a cessação das hostilidades desde o fim do ano 2016 até agora, mas é preciso manter e conduzir. Nós já trabalhamos na matéria de descentralização e a sociedade já está a discutir as leis que vão guiar as eleições deste ano, em Outubro”.

Filipe Nyusi confirmou o desejo de ambos de consumarem um Acordo de Paz antes das Eleições Gerais que estão marcadas para 15 de Outubro. “Para dizer que ciclicamente as eleições em Moçambique estão a acontecer, não falham, e tudo fazemos para que não falhem desta vez. Para tal o ambiente de paz também é fundamental”.

No entanto, e tendo em conta o Memorando de Entendimento sobre os Assuntos Militares assinado entre as parte em Agosto de 2018, antes daquele que será o terceiro Acordo de Paz, depois de 1992 e 2014, é imperativo que os guerrilheiros do partido Renamo sejam desarmados, desmobilizados e reintegrados para além das Forças Armadas de Defesa de Moçambique.

Deveria ter-se seguido as nomeações de oficiais do partido Renamo para o exército a indicação dos homens que deverão ser enquadrado na Polícia da República de Moçambique e só depois é que estão previstos os passos relativos ao desarmamento.

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