O Instituto Nacional de Ciência Forense da República da Namíbia revelou ter identificado apenas 24 corpos das 33 vítimas do acidente aéreo de 29 de Novembro de 2013, na aeronave das Linhas Aéreas de Moçambique, que fazia o voo TM 470, entre Maputo e Luanda. Quatro meses após o fatídico acidente ainda não há explicações sobre as suas causas.
Um comunicado do Ministério dos Transportes e Comunicações de Moçambique, que cita as autoridades namibianas, indica que o processo de identificação dos 33 ocupantes devia terminar em Março deste ano, facto que não será possível pois no local do acidente foram encontrados mais restos mortais, além dos já processados cientificamente.
O Ministério dos Transportes e Comunicações refere que os restos mortais adicionais devem passar pelo mesmo processo científico.
O documento indica ainda que a identificação dos corpos foi possível com recurso à conclusão da autópsia feita a duzentas e trinta e três amostras, comparadas com os perfis previamente fornecidos de referência directas e por familiares.
Refere igualmente que nos próximos dias, os peritos esperam identificar e emitir novas certidões de óbito para algumas das restantes nove pessoas ainda não identificadas.
Enquanto isso as famílias continuam a aguardar os restos mortais para as respectivas exéquias fúnebres.
