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No primeiro semestre de 2017: Criados 10.000 postos de trabalho na província de Tete

A província de Tete criou perto de 10 mil postos de trabalho, no primeiro semestre deste ano, sendo a Mozambique Leaf Tabaco (MLT) a empresa que mais contribuiu com 1.624 empregos permanentes, superando a Administração Pública, as mineradoras Vale e Jindhal e as de construção civil.

Estas informações foram dadas a conhecer no decurso da visita que a ministra do Trabalho, Emprego e Segurança Social, Vitória Diogo, acaba de efectuar à província de Tete.

Com efeito, a província de Tete, uma das com maior número de indústrias, criou no primeiro semestre de 2017, um total de 9.786 postos de trabalho no quadro da implementação do programa de governação.

Para atingir aquela fasquia, o sector privado teve um papel preponderante através da Mozambique Leaf Tabaco (MLT), Vale Moçambique, Jindhal Africa e Minopex.

Como forma de assegurar a empregabilidade naquele ponto do país, quatro mil cidadãos beneficiaram de formação profissional para que venham a alimentar o mercado de trabalho.

No domínio da protecção social obrigatória, 3.910 trabalhadores e 277 empresas passaram a fazer parte do sistema de segurança social ao longo de 2017 na província de Tete, significando que mais pessoas passam a estar cobertos contra os riscos da incerteza quanto ao futuro, na velhice e na doença ou contra a perca momentânea de capacidade para o trabalho.

Ainda no domínio da Segurança Social foram inscritos, no mesmo período, 336 Trabalhadores por Conta Própria, dando oportunidade para que trabalhadores, exercendo actividades no sector não formal e no auto-emprego passem a poupar para o futuro.

“É importante exortar a todas entidades empregadoras, bem como aos Trabalhadores por Conta Própria, para que honrem os seus compromissos, canalizando as contribuições para a segurança social, evitando, desta forma, acumular dívidas para com o sistema e a cortar o direito dos trabalhadores de beneficiarem das pensões e outras prestações, em caso de necessidade”, disse a ministra.

A governante explicou que, ainda no quadro da protecção social, o Governo está a proceder à revisão do Regulamento de Segurança Social Obrigatória, visando, dentre outros, estimular uma maior permanência no trabalho activo e desencorajar a constituição do direito à pensão de reforma, de forma antecipada.

Numa outra abordagem, Vitoria Diogo, referiu que o Centro de Mediação e Arbitragem Laboral (CEMAL) visando contribuir para a estabilidade e paz laboral nas empresas, realizou 384 visitas, tendo detectado irregularidades ou infracções que resultaram em advertências.

Entretanto, a ministra do Trabalho, Emprego e Segurança Social procedeu à entrega de uma unidade móvel, das chamadas “Escolas que Andam”, no distrito de Marara, na província de Tete e que beneficiará 24 formandos com os cursos de serralharia e electricidade.

Com efeito, a formação do capital humano está no epicentro do desenvolvimento de Moçambique, razão pela qual consta dos cinco pilares do Programa Quinquenal do Governo, pois é no homem que reside a força motriz para a transformação da sociedade e de um país.

É por reconhecer o papel vital que a formação profissional exerce que o Governo decidiu fazer reformas estruturais, fundindo o antigo INEFP e o IELAC, criando o Instituto de Formação Profissional e Estudos Laborais Alberto Cassimo (IFPELAC), uma instituição vocacionada para a provisão de formação profissional ao nível nacional.

Atendendo ao objectivo acima indicado (formação profissional) que beneficia, principalmente, a população jovem das zonas rurais que em 2015 o executivo criou o programa de alocação de Unidades Móveis às chamadas “Escolas que Andam” nos distritos para dotar a população local de competências profissionais.

Foi neste contexto que foi entregue mais uma Unidade Móvel no distrito de Marara, província de Tete, para providenciar a população local formação nas áreas de serralharia e electricidade durante dois meses, sem nenhum custo.

Segundo a ministra do Trabalho, Emprego e Segurança Social, Vitória Diogo, intervindo na entrega da unidade no distrito de Marara, referiu que as unidades móveis tem uma componente social forte, pois permitem alcançar população jovem, carenciada e que residem em zonas recônditas deste país.

Na ocasião, disse que através de uma outra unidade móvel de agro-processamento alocada à província em 2015, formou-se até à data 265 jovens nos distritos de Angónia, Changara, Tsangano, Chiúta, Chifunde e Zumbo.

Com a nova Unidade, espera que se alcance todos os distritos e abranja o maior número de beneficiários. Até ao momento formados 4.494 beneficiários nas Unidades Móveis espalhadas pelo País, assegurou Vitória Diogo.

Aos jovens beneficiários recomendou que encarem a oportunidade com responsabilidade, explorando ao máximo o que os formadores têm para transmitir, colocando questões em caso de dúvidas, para que no final do curso obtenham ferramentas necessárias e sejam profissionais com habilidades e atitudes, capazes de oferecer serviços de qualidade a comunidade, e consequentemente gerar emprego para outras pessoas.

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