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Nini Satar: o omnipresente?

Momad Assif Abdul Satar, comummente tratado por Nini, condenado a penas de prisão maior nos crimes de assassinato do jornalista Carlos Cardoso e da fraude ao extinto BCM, terá, de acordo com as cartas em posse do @Verdade – que estão a circular na comunidade muçulmana e indiana em Maputo, na PGR e na PRM – se tornado no principal informador das autoridades sobre vários ondas de crime que assolam o país. É um criminoso no seu melhor: relata minuciosamente as suas participações, denúncias até as execuções sumárias. Conhece os cativeiros, os raptores, os polícias corruptos e vangloria-se de ter contribuído para que todas detenções em torno dos raptos tivessem lugar.

Lidas, as cartas, fica-se com a sensação de que a nossa policia é inoperante, estática e inerte e que, sem a sem a benevolente ajuda de Nini Satar, muitos crimes e criminosos continuariam impunes! “Foi graças a mim, repito: graças a mim que existem raptores já condenados e alguns que aguardam julgamento e outras gangues que a polícia está no seu encalço. Tudo isso foi fruto da minha estreita colaboração com as autoridades”, lê-se na carta dirigida ao Procurador Geral da República, Augusto Paulino.

Carlos Cardoso, barbaramente assassinado a 22 de Novembro de 2000, num crime hediondo que teve Nini Satar como um dos mandantes, segundo o acordão do tribunal que o julgou, há muito falava da “gangsterização do Estado”.

As cartas que se seguem, são a mais evidente prova da profecia do jornalista, um dos mais incansavéis combatentes contra a inércia de um Estado que capitulou perante ao crime organizado.

Leia as cartas em anexo e tire as suas próprias conclusões.

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