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Naufrágio de barco deixa 100 desaparecidos em rio na Rússia

Pelo menos 100 pessoas estavam desaparecidas depois que um barco turístico naufragou no domingo no rio Volga, na Rússia, matando ao menos uma pessoa, disseram autoridades de emergência. Um sobrevivente contou que o barco de 56 anos afundou rápido durante uma tempestade e que muitos teriam morrido, de acordo com a agência de notícias Interfax.

Equipes de resgate vasculhavam as águas agitadas de um trecho largo do rio na medida em que anoitecia, e sobreviventes chorosos, resgatados por uma embarcação de passagem, cumprimentavam parentes ansiosos em terra.

O barco viajava para a capital regional de Kazan, 830 quilômetros a leste de Moscovo, quando afundou a cerca de 3 quilômetros da margem, em 20 metros de água, informou o escritório regional do Ministério de Emergências. O barco “inclinou-se para seu lado direito, virou literalmente em três minutos e foi para o fundo”, disse a Interfax, citando um homem que foi resgatado. “Havia trovões e chuva pesada naquele momento. Há muitos mortos”, afirmou o homem, que disse que a sua esposa e o seu filho afogaram-se, segundo a agência. O homem, cujo nome não foi revelado, disse que 30 crianças reuniram-se numa sala de jogos minutos antes do naufrágio. “Tenho medo de que muitas delas tenham morrido”, disse.

Cruzeiros no rio Volga, que atravessa o coração da Rússia e deságua no mar Cáspio, são populares entre russos e estrangeiros. Um corpo foi recuperado e 85 pessoas foram resgatadas por uma embarcação que passava pelo local, depois que o barco de dois andares que fazia um cruzeiro e levava 182 pessoas afundou na região de Tatarstan, afirmou a porta-voz do ministério, Irina Andrianova.

Um escritório regional do ministério disse na sua página na Internet que 188 pessoas estavam a bordo, incluindo 150 passageiros, e que 102 estavam desaparecidas. A causa do naufrágio do barco Bulgaria, construído em 1955, ainda é desconhecida, disse Andrianova.

Segundo a TV estatal, a embarcação tem dezenas de cabines e dois restaurantes. Não estava claro se fazia uma viagem de um dia ou um cruzeiro mais longo.

O presidente russo, Dmitry Medvedev, ordenou uma investigação do naufrágio, de acordo com um comunicado do Kremlin. O ministério enviou um avião a Kazan com mergulhadores e outros agentes de resgate, assim como psicólogos para conversar com parentes dos mortos e desaparecidos.

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